Aquela teoria de que os opostos se atraem certamente foi inventada por uma pessoa com idade mental de 12 a 16 anos. Porque passada essa faixa etária, não tem jeito de um relacionamento funcionar, se as diferenças forem abissais. Eu que o diga!
Não importa quantas tentativas sejam feitas neste sentido. É claro que algumas diferenças são irrelevantes ou, pelo menos, não impedem uma aproximação inicial. Gostos musicais, questões temperamentais, modo de ver a vida ( pessimismo x otimismo, por exemplo). Mas, pares formados por pessoas "certinhas" e ovelhas negras, cultíssimos e absolutamente ignorantes, riquíssimos e paupérrimos tendem somente a dar certo nas comédias românticas americanas ou em novelas da televisão.
Na vida como ela é, os semelhantes ( relacionando os aspectos essenciais) se atraem - e se complementam. Essa relação de complementaridade parece estar na ajuda recíproca que as duas pessoas podem se dar, para atingirem objetivos - individuais e comuns.
Nos dias de hoje, talvez se possa dizer, sem risco de se parecer pragmática demais em relação a questões emotivas, que o parceiro ideal é um sócio, alguém que vem para agregar mais valor à vida do outro, que vai acompanhá-lo, lado a lado, na consecução de sua finalidade social. Ou seja: ficou para trás aquela imagem do homem e/ou mulher que aparece na vida de seus respectivos parceiros, para resolvê-la ou impulsioná-la em alguma direção.
Mais do que nunca, amor é investimento na proporção ideal de 50% de cada lado. Sociedade com responsabilidade limitada, entre pessoas que dividem, entre si, cotas iguais de sonhos e objetivos.
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