quinta-feira, abril 22, 2010

Opa!


Ao abrir meu email hoje..... Surpresa !!

Confesso que ano passado eu recebi o email me comunicando a indicação, mas fui incapaz de colocar o selo aqui no blog, e de ler o regulamento... Resumo: nem soube exatamente do que se tratava e como seria o processo........ Mea Culpa.

Agora, não posso deixar passar novamente....
Estou muito feliz por ter sido indicada mais uma vez !!!!!!!

Obrigada a todos vocês que dividem comigo esse espaço através dos emails diários que me enviam, dos comentários tímidos que recebo, e de todos os que passam por aqui diariamente.

sexta-feira, abril 16, 2010

Na Balança...


Ahhhhh............

Estou tão decepcionada.................

Se fosse há cinco anos, eu não estaria aqui, escrevendo, e trabalhando isso sozinha, mas já teria pulado no pescoço da criatura, para ela lamber sabão e engolir tudo o que andou inventando ao meu respeito....

Estou mudando.... Só não sei se isso é bom ou ruim....

quarta-feira, abril 14, 2010

Os Sonhos e o Mar...

Sou uma mulher de 30 anos. Ainda me surpreendo quando penso nisso. Lá dentro ainda sou uma menina e tanto minha idade quanto minha meninice me deixam feliz. Acho que encontrei meu caminho, sigo sonhando e tenho meus pés no chão, trilhando um rumo que me agrada.

Quando decidi acompanhar meu marido e deixar nossa casa para trás, escolhi trabalhar noutra área. Já havia dado meu quinhão à minha carreira e senti que era hora de atuar nas transformações de que minha vida precisava.

Já se passaram outros dois anos desde que retornamos ao nosso porto. O balanço do período é bom, a equipe que trabalha comigo começa a andar com as próprias pernas, há novas mulheres [e alguns homens] carregando a iniciativa e algumas propostas de outros grupos também estão surgindo. O trabalho é grande, mas o horizonte é espetacular. Começo a aplicar meus conhecimentos para algo que acredito fazer mesmo a diferença. Pouco a pouco vejo meus novos sonhos tomando forma.

Em casa, completamos uma década juntos. Parece que ultrapassamos as barreiras que um dia, eu duvidei que ultrapassaríamos. As tormentas da tão falada crise do primeiro ano de casamento, dos dois anos seguintes, e a dos sete anos ficaram para trás. Aos poucos achamos um novo balanço que dá espaço para o sonho de cada um, e faz deles um projeto comum aos dois - e que pode se concretizar nos próximos 2 anos.

Outro dia, li que a passagem para a vida adulta é uma travessia. Alguns são arrastados pelas correntezas e pelas tempestades. É o momento em que as crianças se impulsionam a soltar as amarras e querem ganhar o mar. Como disse uma querida amiga ontem, no happy hour básico da semana: " Nós não navegamos, o mar é que nos navega".

Faço esse balanço da minha caminhada e percebo que minhas escolhas têm um significado. Até pouco tempo atrás, nunca tinha parado para pensar no que estava por trás do meu trabalho, qual era o meu papel na vida dessas pessoas que me acompanhavam, e na minha vida. Vivia normalmente, sempre gostei do que eu fazia [e confesso que muitas vezes sinto uma falta imensa], me sentia atropelada pela quantidade de tarefas e obrigações que tinha que fazer e buscava realizá-las da maneira mais saudável e equilibrada possível. Hoje, sinto que isso não era o bastante...

Dia desses, assisti num programa de entrevistas, uma empresária falando que há um talento ou uma capacidade que nos torna únicos e que conhecer esse dom é o que nos faz felizes. Meu intuito hoje é ajudar o maior número de pessoas a descobrir seu sonhos e talentos. Se você não sabe qual é o seu, feche os olhos e só os abra de novo quando estiver sonhando e souber com o que sonha. Pois quando a gente não sabe para onde nosso barco vai, ele pode atracar em algum lugar assustador.

terça-feira, abril 13, 2010

Beijinho de Côco

No dia do beijo, que tal um beijinho de côco?

Precisaremos de: 01 lata de leite condensado / 01 colher de sopa de manteiga / 04 colheres de sopa de côco ralado. Simples assim.

Para o preparo, basta juntar o leite condensado e a manteiga em fogo baixo, mexendo sempre até soltar do fundo da panela. Em seguida, retiramos do fogo, misturaremos o côco e deixaremos esfriar. Podemos enrolar o docinho de forma tradicional ou podemos, em uma versão mais apaixonada, inovar com confeitos de coração. Um beijo em cada um!

segunda-feira, abril 12, 2010

Em tempo...


Não tinha como deixar de postar esse memo.... Uma querida amiga dividiu conosco via buzz e no mesmo instante que tive acesso, pedi para dividir com vocês, que passam por aqui. Tão providencial... Renovem-se! Recomecem! Uma excelente semana para cada um!

sábado, abril 10, 2010

Casa Nova!

Mesmo endereço, mesmo contexto, mas com algumas novidades!
Sejam bem vindos!

quinta-feira, abril 08, 2010

Para completar...

... esse período complicado que estamos passando do lado de cá, eis que surge mais essa. Todos deveriam ler esse texto... Fica a dica !!

Muito Triste...

A cada momento me assusta mais tudo o que está acontecendo na cidade.

Além das chuvas, das tragédias anunciadas, do mar com ondas de 5m, arrastões em lojas e motoristas, agora um atentado com bombas e granadas em pleno RJ. Como já dizia meu ruivo predileto: "... o mundo está ao contrário e ninguém reparou..."

Parei! Não tenho mais como assistir às notícias nos telejornais. Vou aproveitar para colocar os posts em dia, e digitarei tudo o que escrevi no moleskine nas últimas semanas. Atrasada, mas sempre em tempo de dividir com vocês. Fiquem bem!

sexta-feira, abril 02, 2010

Só e Junto...

Términos são como bombas atômicas jogadas lá de cima mirando nenhum outro alvo que não a tranquilidade dos dias que pontuam a vida da gente.

De uma hora pra outra, temos que reaprender a ser só. Andar sozinho na rua parece menos confortável do que quando se tinha um braço para se entrelaçar. Sentar para um café e folhear o jornal soa como fuga, não parece tão natural como era ao lado do ex-par.

Mal sabemos que sim, podemos continuar a bebericar e ler porque não... de fato, ninguém está prestando atenção na gente. O desconforto e a perseguição vêm de dentro.

Porque estar ali sozinho sentado, sozinho, assina o atestado de estar ali sozinho. Sozinho. Só, zinho. Pobre zinho. Zinho não se lembra mais como era gostosa a sua própria companhia. Zinho pensa que quem ali passa tem visão raio-x infra-vermelha e consegue enxergar o seu cotovelo doendo, seu coração apertado e o incômodo que a sua única presença na mesa lhe causa. Relaxa, Zinho, você só tem que reaprender a ser só: junto.


Se atentássemos mais para a necessidade e a importância de cultivarmos momentos de solidão e de individualidade; se apreciássemos mais a nossa própria ilustre companhia quando vivemos o amor, não sentiríamos tanta dificuldade de reencontramo-nos quando um relacionamento acaba.

O casamento, o namoro, a ficância podem até ruir, mas seus interesses remanescerão intactos: seus hobbies, suas contas, seus compromissos; seu cachorro que precisa fazer xixi de manhã, sua hora no salão para fofocar e se embelezar, sua reunião que lhe renderá lipídios extras no salário mensal, seguida de happy hour divertido com direito a brinde dos amigos, em reconhecimento ao seu sucesso!

Os hábitos diários permaneceriam regados, pronto para serem cultivados; os amigos permaneceriam presentes, não apenas meros nomes listados na poeira do esquecido caderninho de telefone. Você terá saído de uma baque amoroso, mas sua vida estará lá, te esperando cheia de afazeres, agenda lotada, tudo para que você sinta menos dor quanto for possível e recupere-se das feridas deixadas pelo fim daquilo que um dia você acreditava ser para sempre.

Mas não. A maioria quando ama tende a ficar entocada em casa curtindo o seu amor. A maioria quando ama tende a deixar de lado as atividades que costumava desenvolver antes de se apaixonar. A maioria quando ama, esquece-se de agradar a si mesmo, afagar a auto-estima, manter-se interessante e atraente para aquele que, um dia, se apaixonou pelo frescor de suas idéias, pela audácia dos seus atos, pela originalidade de suas palavras.

Quando deu por si mesma, a maioria se viu engolida pela despersonalização que o ser casal costuma causar. Perigo que ronda os melhores casais da redondeza. E os piores também. Perigo que ronda. Como para todo perigo existe uma precaução, nunca é demais atentarmos para o fato de que amar a si mesmo e ao outro é possível; cultivar seus interesses e outros em comum é possível; programas separados são saudáveis e, salvo exceções sem-vergonhas, nem de longe significam descaso ou egoísmo.

Doação de 100% do patrimônio é proibida até pelo Código Civil, então nada de sair doando o conteúdo integral de sua existência a relacionamento algum. Quem sabe disso é feliz. Quem aplica então...

Na vida, quem aprende a aliar o amor próprio ao amor eterno enquanto dure; o chopp amigo ao vinho romântico; a leitura em silêncio ao debate acalorado sobre o programa na tevê que viram juntos; os momentos de ser só aos momentos de ser junto, respeitando os momentos de ser só, seus e do outro, tem grandes chances de viver mais uma longa história de amor como as das telas de ficção.

Uma história de amor linda, louca e apaixonante, só que melhor: em Hollywood, os roteiros açucarados não ensinam a ser só. Na vida de verdade, se você aprendeu a ser só enquanto estava junto, ser sozinho novamente, se a vida impuser, não será tarefa a ser tirada de letra, mas, muito provavelmente, doerá menos.

Fica a dica!