domingo, dezembro 31, 2006

Quero um GPS...

O ano está prestes a terminar... Estou ansiosa e com várias coisas passando a 1000/hora na minha cabecinha oca...

Não comprei uma agenda para 2007, nem sei exatamente o que farei amanhã, nem depois, nem depois, mas quero que esses dias de "férias" sejam os mais tranquilos que eu já tive... Quero poder rever tudo o que aconteceu comigo em 2006 e colocar numa balança o que realmente pode permanecer na minha vida nesse novo ano...

Nos noticiários, o terrorismo que está deixando o RJ refém dos bandidos e marginais... A morte do Sadam Hussein... A posse do Lula e do Sergio Cabral... Argh !!!!!!!!!

Que 2007 venha com MUITA paz, sabedoria dos nossos governantes e segurança nos lugares que escolhemos para morar!!

A folhinha do calendário vai virar daqui a pouco e com ela, tentamos apagar das nossas lembranças e deixar prá trás todo o mal que pudemos presenciar e o descaso das nossas autoridades. Impossível apagar alguma coisa tão grotesca das nossas lembranças. Torcemos apenas que não aconteçam de novo, nem de perto, nem de longe...

Em meio aos últimos acontecimentos nesse ano de 2006, me vejo e me encontro perdida....Por mais que eu tente não pensar, não consigo me desligar totalmente e esquecer das inúmeras possibilidades que posso alcançar continuando nesse trabalho novo...

Ao mesmo tempo, não consigo deixar de pensar que é temporário, que não tenho vínculos e que pode acabar a qualquer momento, independente do que eu escolher para mim...

Quando penso na oportunidade que me caiu do céu, junto com a oportunidade de viver em extremo conforto ao lado do meu luv, num lugar maravilhoso, cheio de mordomias, e que tem tempo de duração, entro em crise... Uma crise boa, não posso reclamar de jeito nenhum, mas que poderia ser menos complicada e possível de se conciliar.

Não quero ser precipitada e me arrepender como aconteceu em 1999, quando saí do estágio porque achava tudo muito incerto... Sei que isso é possível e que posso me arrepender muito se tomar a iniciativa e fazer a escolha menos acertada...

Por quê a gente tem que passar por esses momentos de indecisão quando tudo parece estar perfeito?

Pensei e repensei muito antes de aceitar a oportunidade de bolsa, mas nunca aceitei muito bem que as coisas acontecem sem mais nem menos.

Para mim nada é por acaso e eu realmente tinha que passar por isso... Como é difícil!!

Como diz o mestre Zeca ( o Pagodinho), vou deixar a vida me levar..... Por coincidência, ele está por aqui também, no mesmo resort, com a família inteira... Ele e outras celebridades, que falam conosco diariamente como se nos conhecessem e fizessem parte do nosso círculo de amizade...

Acho que isso acontece porque não damos a mínima... É ridículo o comportamento de algumas pessoas que insistem em pedir autógrafos e tirar fotos... É um comportamento bem regional. Porque definitivamente não é característico dos cariocas. Ufa...

Só me resta brindar para que o ano novo me traga novas perspectivas diante dessa minha dúvida cruel... Queria muito ter as respostas para não cometer nenhuma insanidade diante dessas duas oportunidades que me foram dadas, e que provavelmente não poderão andar paralelamente.

sábado, dezembro 30, 2006

Spa-radrapo...

Hoje decidi dar uma perambulada pelo resort e ver quais os serviços temos direito e acesso, além de poder explorar todos os caminhos das praias para não me perder quando estiver sozinha... Sou meio enrolada... Me perco sempre, mas consigo chegar ( meio atrasada, mas chego).

Resolvi colocar num papel os prós e os contras de viver lá e cá, ou ficar apenas aqui, ou apenas lá.... Uma das coisas que me preocupou, de leve ( óbvio), foi a falta da minha massagista..

Fútil? Nada...

Ela realmente é imprenscindível na minha vida atualmente, porque a retenção de líquidos diárias me perturba e me deixa mal humorada...

Descobri que além da academia privé, extremamente equipada e vazia ( que delícia), o resort também disponibiliza um SPA com massagens, cabelereiros, esteticistas, e afins...

Acho que esse período que passarei aqui vai me fazer muito bem... Além do zero grau de estresse, da mordomia, do ambiente indescritível, ainda vou poder malhar e cuidar do meu corpitcho com a drenagem totalmente necessária e fundamental na minha vida...

Como dizia o H., com seus conselhos de personal, pensei que só me restaria colar um esparadrapo na boca para não inchar sem a massagem... Isso estava me deixando aflita diante da possibilidade de adiantar meu projeto-baby-2008 para 2007. Impossível sem minhas massagens, independente de fechar a boca ou não...

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Planos, promessas e projetos...

Em meio à correria dos últimos dias do ano, com as compras para o Natal, a vontade de encontrar os amigos e familiares antes de viajar, trocar presentes e abraços, me vejo perdida em planos, projetos e promessas para 2007.

Que eu me lembre, todo final de ano é a mesma coisa. Só muda o script e o roteiro para o ano que está chegando. Pelo menos isso.... Meu saldo é sempre positivo e consigo conquistar a grande maioria das coisas que programei.

Nada a longo prazo... Isso eu desisti de tentar porque acabava me frustrando ou rindo das minhas "viagens". Eu me via com pelo menos um casal de filhos aos 30 anos.... Hoje, nesse momento da minha vida, não consigo me imaginar com uma, quanto mais duas crianças.

Minha prioridade sempre foi o trabalho. Cresci ouvindo meu pai dizendo que jamais deveria depender de homem ou de qualquer outra pessoa... Sempre admirei minha mãe e meu pai, a relação deles e aprendi mesmo. Com 15 anos eu já estava na faculdade e consegui meu primeiro estágio... De lá prá cá só parei por 3 meses e quase pirei.

Diante das circustâncias, me questiono se hoje eu pararia de trabalhar para gerar uma criança ou se continuo e adio mais dois anos a maternidade por causa do trabalho. Tenho medo de engravidar com uma idade mais avançada... Tenho medo do parto, tenho medo da minha ansiedade, tenho medo de alguma coisa dar errado e de me culpar por isso.. Haja terapia!

Esse é um dos planos para 2007: Análise! De cada dez amigos meus, oito estão fazendo e amando... Acho que será um bom momento para investir uma grana e cuidar da minha cabeça... Aparar as arestas... Arriscar mais e deixar medos e receios de lado porque a vida passa voando e mais um ano praticamente acabou...

Tenho uma lista com alguns projetos possíveis, outros nem tão possíveis assim, planos e promessas. Colocarei aqui após a virada do ano, e à medida que eu for conseguindo, relatarei para acompanhar futuramente. Acho que será uma boa idéia, pelo menos a princípio...

Até uns cinco anos atrás, eu não media muito as consequências dos meus atos e arriscava muito mais do que atualmente. Fiquei mais velha, mais experiente e cautelosa.

Tem gente que só arrisca depois de escutar alguma coisa que lhe convenha... Prever o futuro é possível?


Previsões... De quem e prá quem? Até que ponto as pessoas se apegam à simpatias, mandingas, superstições e afins para acreditarem em mudanças nas suas vidas?

O final do ano se aproxima e é notório o movimento das pessoas oferecendo "presentes" e oferendas ( sei lá se chamam assim) para seus santos e dos outros no mar... Quando eu morava em frente à praia, ficava chocada com a quantidade de pessoas que se reuniam durante todo o mês de dezembro prá tocar um tambor e dançar na areia, jogando flores e outras coisas na água... Faziam um barulhooooo...

Em todo canto por onde passo, nas paredes e muros das ruas, tem cartazes com telefones de videntes, profissionais que podem "trazer seu amado de volta em 3 dias", promessas de sucesso e trabalhos para conquistar o que procuram... Alguém acredita nisso?

Não sei, não sei... Respeito as crenças das pessoas como também quero crer que teremos um mundo melhor e mais consciente. O nosso futuro não depende de mais ninguém, só de nós mesmos. Nunca é tarde para começar.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Se continuar dessa forma, onde vamos parar?

Quando nós teremos paz para andarmos nas ruas sem nos preocuparmos se voltamos ou não para nossas casas?

Quando nós conseguiremos dormir com as janelas abertas, tranquilos, cientes de que no dia seguinte tudo estará bem?

Por quê essa cidade maravilhosa é tão insegura? Por quê nossos governantes não tomam nenhuma providência?

Por quê tanta corrupção?

Acordei às 04h para acabar de organizar minha mala e enquanto meu luv tomava banho tive uma sensação estranha... Não quis mais viajar.... Enrolei, enrolei, e mais de 2h atrasada, toca o telefone...

Ligaram para saber se estávamos bem, se íamos pegar a estrada, e que nessa madrugada, alguns ônibus foram incendiados, delegacias metralhadas, policiais e civis mortos, uma criança atingida por tiros de fuzil, pessoas queimadas pulando das janelas dos ônibus........

As vias expressas fechadas, bloqueadas, interditadas...

Acabamos discutindo quando desligamos o telefone, mas ele precisava pegar a estrada e ir para o trabalho ( super atrasado)... Foi.

Fiquei aqui, apreensiva, pedindo paz ao Cristo Redentor, que de braços abertos, olha lá do alto para essa cidade entregue aos bandidos e marginais.... A qualquer hora do dia ou da noite.......

Essa porcaria de assunto está repetitivo por aqui, já é minha segunda ou terceira postagem sobre a violência, mas estou indignada... Até quando vamos conseguir sobreviver, presos dentro de nossas casas, enquanto os marginais estão na rua, impunes, fazendo o que dá na telha?

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Piquenique e as formigas!

Desde pequena, sempre sonhei com uma cesta de piquenique incrementada e bem característica ( além de funcional, claro)... Nunca ganhei uma...

Quando cresci, pensava sempre em comprar, mas na hora que encontrava alguma coisa do gênero, não chegava nem perto do que eu sonhava...

Sonhos de crianças são engraçados e tão mais simples de serem concretizados...

Ganhei uma de natal, essa da foto, do amor da minha vida, e decidi estrear ontem - já que adiamos a viagem para hoje, daqui a pouquim. Estou babando pela cesta, pelo cartão que veio com ela, e por toda a surpresa do papai Noel.

Linda, prática e bem romântica. Decidimos levar as crianças para um lanche no parque da cidade, mesmo com o céu nublado e ameaçando chover... Claro que se o céu estivesse azul, tudo ficaria mais lindo, as fotos ídem, e aproveitaríamos mais, mas de repente, minha prioridade seria a praia, matar as saudades dos amigos que não passarão o réveillon conosco.

Cheguei a pensar em ir apenas com o maridôncio, mas piquenique tem cara de família grande, com filhos pequenos, amigos dos filhos, e cia... Achei que as crianças se divertiriam bastante, como eu sempre imaginei que seria divertido e nunca tive oportunidade de ir a algum...

Como sem experiência tudo fica um pouquinho mais complicado, obviamente tomei uma surra prá estender a toalha e colocar as comidinhas e afins com a ventania que estava fazendo... E as formigas que insistiam em nos fazer companhia??????

Bióloga que se preze, mesmo que não da área, não mata formigas e consegue conviver com elas e com outros animais pacificamente.... Fazer o quê? Ficaram lá, do nosso lado, e fizeram parte do contexto. Afinal, imagino que um piquenique sem formiga nem deve ter graça...

Mesmo assim, rimos muito de tudo o que derramamos, do quanto a tia Ju é estabanada e da paciência de anjo do tio, que consertava tudo e contornava toda aquela situação.

Foi bem interessante, gostei muito da experiência e quero mais. Fico me imaginando com um filhote, jogando bola ou brincando de boneca sobre a grama do parque, eu, lendo um livro ou namorando o pai, enquanto ele ou ela se diverte com os amiguinhos...

Acho que esse período de Natal e projetos para o ano novo está atiçando meu instinto maternal mais do que nunca. Queria perder um pouco do pouco juízo que eu tenho e encarar logo essa gravidez! Tanta pressão, que já não estou mais conseguindo pensar tão racionalmente e talvez apresse logo esse projeto que seria para 2008.

Até lá, teremos que providenciar outra cestinha de piquenique.. Oba!!! Adoro muito tudo isso!!!

terça-feira, dezembro 26, 2006

Mala e cuia!

Se tem uma coisa que eu gosto muito mas não faço com a frequência que eu gostaria é viajar... Cada viagem, cada lugar, uma expectativa diferente e, obviamente, uma experiência diferente também.

Acabei de arrumar minhas malas para o reveillon!!!! Vou ficar duas semanas fora e sem pensar em nada... Me isolarei com meu luv num lugar paradisíaco.

Arrumar mala é uma tarefa complicada prá mim. Confesso que sempre fui mais prática, mas a medida que o tempo foi passando, que fui ficando mais velha, a mala foi aumentando.. É creme prá isso e prá aquilo, coisas que jamais carregaria há 10 anos atrás...

Para fechar foi um sacrifício....

Sei que exagerei na quantidade de roupas e apetrechos, mas é melhor sobrar do que faltar... Peco pelo excesso... Dos cds aos livros, dos biquinis aos casacos... Por quê fui nascer pisciana com ascendente em gêmeos?? Quatro vezes mais indecisa e mais complicada.....

Não entendo nada de signos, mas acho graça quando falam para mim sobre minhas características "pré-determinadas" pelo zodíaco...

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Jingo Bell, Jingo Bell....

Todos os textos que escrevi sobre os filhos dele estão no meu blog mais íntimo e pessoal.

Uma espécie de universo particular que eu dividirei com as pessoas que quiserem trocar figurinhas acerca desse assunto tão complexo!

Para Ler sobre Enteados!

domingo, dezembro 24, 2006

Fui iniciada na marra...

Acabamos de chegar do amigo oculto no Benkei, em Ipa. Como foi divertido!

Estar com os amigos não tem preço... Não consigo ver o tempo passar, e ficamos no restaurante, jogando conversa fora e rindo muito, por pelo menos 7h.... Fechamos o local, junto com o sushiman. Ainda demos carona pro cara...

Jamais imaginaria que hoje eu iria ultrapassar a barreira dos peixes crus e me iniciar na gastronomia japa..... Mas aconteceu. Gostei.

Nada que se compare a uma churrascaria, mas independente do local e do tipo de comida que servem ou o tipo de música que toca, ou deixam de tocar, o que importa é reunir os amigos e comemorar o ano que passou e o que está por vir..Prá completar, ainda registraram as minhas peripécias com os hashis... Que mico! Precisei pedir o talher ou acabaria comendo com as mãos.... Só faltava isso.

De lá, ainda fomos tomar um café, basicamente, na Letras. Fechamos com chave de ouro.Foi maravilhoso! Trocamos muitos presentes e fizemos vários planos para 2007.

sábado, dezembro 23, 2006

Tinha que ser Margarida?

Todos os textos que escrevi sobre Conflitos no Casamento, estão no meu blog mais íntimo e pessoal.

Uma espécie de universo particular que eu dividirei com as pessoas que quiserem trocar figurinhas acerca desse assunto tão complexo!

Para Ler sobre Conflitos!

sexta-feira, dezembro 22, 2006

A fila anda?

Pensei muito antes de escrever algo a respeito desse assunto... M. me ligou e ficamos mais de 2h no telefone, conversando sobre o novo affair dela...

Confesso que fiquei um pouco apreensiva, porque ela sofreu muito no término dos últimos namoros e a gente sempre se preocupa com as pessoas que a gente gosta. Não quero que ela se envolva noutra furada, mas quem tem que decidir o rumo da vida dela não sou eu...

Veio me contar que está com 29 anos e que precisa investir num relacionamento, para poder pensar em casar e constituir uma família para não ficar prá titia. Nossa... Há muito tempo eu não ouvia essa expressão...

Acontece que ela veio me contar que não sabe se entra ( se é que já não entrou) num relacionamento com o chefe dela... Casado, com três filhos, 16 anos mais velho... Tem grana... Isso, nesse momento, é o que importa prá ela.

Outro dia, estava lendo uma revista antiga, que falava sobre relacionamentos, monogamia e sentimentos confusos.

O entrevistado debatia a monogamia como um mal do relacionamento, mas também admitia que é frustrante pensar que a mulher dele está com outro...

Acredito que o mal do relacionamento é a efemeridade. O entrevistado dizia isso, e eu concordo com ele.

Você está com uma pessoa, mas tem outras cinco na fila que quer experimentar... Depois de muito rodar, você chega a conclusão que deveria ter ficado com a primeira. Aí, quando tenta voltar para a primeira, aquela pessoa já passou na mão de mais meia dúzia para se encontrar.

Alguma coisa se perdeu no caminho, mas já foi tanta gente na vida dela, que não sabe mais se foi você ou outra pessoa que a marcou.

É como aquela mulher indecisa na loja de sapatos, que experimenta uma dúzia para querer só um. O primeiro, claro. Só que ela nem lembra mais qual era.

No caso da M., pensei imediatamente na matéria que saiu na revista Veja mês passado.... Falava sobre a dificuldade de uma mulher com mais de trinta anos casar ou constituir uma família. Segundo as estatísticas da revista, a maioria das mulheres de trinta que ainda não haviam arrumado um "pretendente" iriam morrer solteiras... Tenho certeza de que muitas das minhas amigas pensaram em cortar os pulsos...

Por quê essa necessidade de estar com alguém, de conquistar alguém, por causa da idade?? Seria o relógio biológico gritando para providenciar um filho? Seria um momento da vida dessa mulher, onde ela já conquistou um patamar interessante na sua carreira e agora se dedicaria à família que ela gostaria de construir?

Me preocupa essa ansiedade da M....

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Afinidades e afins...

O que seria ideal?

Encontrar uma pessoa igual a você, que possa compartilhar e conversar sobre todos os assuntos, ou uma pessoa diferente, que complemente o que você é?

Esse foi o assunto que conversei com um grande amigo. Eu não soube responder com precisão.

Acho que é legal estar com uma pessoa diferente, que contribua culturalmente e te faça crescer, mas acho bem interessante ficar com quem compartilha muitas coisas com vc, mesmo que tolas. A conversa acabou numa pergunta que todo mundo se faz um dia: o que nos faz feliz?

Descobri que são poucas coisas. A gente quer uma família, mas não pensa em como criar os filhos. Não pensa que criança dá um trabalho danado, que tem que limpar fraldas, lavar roupa, creche, que eles viram adolescentes respondões e muitas vezes refletem exatamente aquilo que a gente fugiu a vida inteira de descobrir: de nós mesmos.

Seria melhor adotar um cachorro. Sempre tive cachorros, mas morando em apertamento é maldade com o bichinho e depois que me mudei, desisti. Ai que vontade.... Marido não topa essa idéia ainda...

A gente quer um parceiro para casar, mas esquece que casamento é construir algo todos os dias. Não é só ficar junto, é cultivar alguma coisa com alguém. Dá trabalho, claro... mas eu conheço gente que se esquece que a esposa ou o marido é aquele que foi escolhido para dividir todos os momentos depois de assinar o papel.

A gente sonha em se formar, ganhar fortunas, prêmios. Não pensa em ser humilhado pelo chefe, em não poder sair num dia lindo de sol para dar um mergulho, nem em ser demitido, nem no colega pela-saco e incompetente que a gente quer que desapareça.

A gente quer amar todo mundo sem pensar no dia seguinte.

A gente quer viver, mas não quer pensar nas conseqüências.

Viver é estar ao lado de pessoas. Não importa se são iguais ou diferentes. O que importa é saber conviver com todas elas. A partir daí teremos histórias para contar e momentos para serem lembrados.

Saber que depois de um Happy End, independente do setor que aconteceu nas nossas vidas, tem outra história para acontecer, e que pode ser maravilhosa.

........................................

Conte um segredo. Provavelmente um dia eu dividirei algum dos meus com vocês.

quarta-feira, dezembro 20, 2006

$$$ ou falta de...

Quanto mais se ganha mais se gasta. Isso para mim é fato e comprovado por mim mesma e por várias pessoas que conheço.

No último mês de 2005 e nos primeiros dois meses de 2006 eu estava trabalhando como consultora em uma empresa que me pagava por hora trabalhada... Isso me rendia uma grana mensal, que eu demorava em torno de uns seis meses para receber no meu trabalho anterior... Claro que fiquei mal acostumada.

Maridôncio contribuía para engordar o cofrinho e ao mesmo tempo isso nos motivava a mobiliar a nossa casa, além de planejar uma melhoria para um futuro próximo.

Como o cofrinho enchia a cada dia, eu simplesmente abstraí a idéia e o hábito de poupar meu pobre dinheirinho e comecei a gastar e consumir mais do que eu consumia... Sinceramente não sei bem porque agi assim, mas nem importa.

O que importa é que hoje, a 11 dias de 2007, bolsista, longe da consultoria, com um pé dentro e outro fora do meu trabalho ( por pura vontade minha), estou tensa, com meu cofrinho magro, o cartão de crédito gordo, e muitas coisas para pagar.. IPVA, IPTU, Pós-graduação, contas e mais contas mensais e básicas, além do cartão de crédito e a taxa extra do condomínio, fora as pensões, faculdades das enteadas, planos de saúde, advogada, custas de processo, etc, etc, etc!!! Tudo ao mesmo tempo agora, e isso abala um pouco meu planejamento - que no último ano, foi a zero.

Colocando na ponta do lápis, é óbvio que fomos irresponsáveis nos últimos dois meses e esquecemos que ainda não podemos usufruir tudo que ganhamos pelo nosso trabalho porque 60% vai para outra família. Isso acabará logo, sabemos, e estamos cientes de que muitas coisas mudarão. Só não podemos afirmar quando e nem nos programarmos para um determinado dia.

Enquanto isso não acontece, nos mantemos unidos, sonhando com a nossa família, e desejando que as meninas acordem e amadureçam um pouco para reconhecer o valor que o pai delas tem, e tudo o que ele se esforça para mantê-las ( já que mantém as duas e a ex integralmente) e se manter com o que sobra, numa cidade onde o custo de vida é 3x maior do que na cidade onde elas moram...

Tenho fé de que isso acontecerá um dia! Estou ao lado dele e quero muito vê-lo feliz e com as filhas por perto! O que não dá é ficar ouvindo quase que o dia todo a pressão para termos o nosso bebê... Vontade não me falta, mas não posso ser irresponsável e inconsequente. Não quero que ele se sinta pressionado por isso também e nem comento os meus motivos de adiar a gravidez para sabe-se lá quando.

Hoje estava lendo a respeito do bônus MENSAL que as alemãs estão recebendo ao parir um filho a partir do dia 1º de janeiro de 2007. Algumas tentam adiar o quanto podem para que seus bebês não nasçam no último dia de 2006, ou não receberão a bolada... A taxa de natalidade no país é muito fraca, e para estimular o nascimento de crianças na Alemanha, o governo está pagando uma bonificação equivalente a 25 mil euros. Eu, adiando essa vontade que já não consigo conter, contando minhas moedinhas para programar uma gravidez, só consigo enxergá-la para daqui a 1 ano pelo menos, e lá, o pessoal recebe para colocar no mundo um filhote - pelo menos UM.

Aqui, em várias "comunidades", não precisamos ir muito longe e encontramos mulheres com menos de 20 anos, com mais de cinco filhos, um de cada pai, desempregadas, sem um mínimo de estrutura e responsabilidade. Essas mesmas crianças são encontradas nos sinais de trânsitos jogando bolinhas pro alto, vendendo balas ou assaltando nos engarrafamentos. Nos orfanatos, uma burocracia sem igual para um casal adotar uma criança...

Não posso escrever sobre diferenças sociais, culturais, políticas e futebol porque acabo me aborrecendo com tamanhos absurdos. Enfim.

Estou começando a pensar realmente em trabalhar em casa... Vender maquiagem... Ser consultora de beleza!

terça-feira, dezembro 19, 2006

Aos meus amigos com carinho...

Sempre me surpreendo com a quantidade de grandes amigos que eu fiz e que por causa da distância ou da falta de tempo que insiste em me perseguir, vejo muito menos do que eu gostaria, e convivo menos ainda do que eu gostaria de conviver...

Como essas pessoas fazem os meus dias mais alegres.... Duas horinhas que passo ao lado deles já me deixa com câimbras nas têmporas.... Morro de rir das besteiras que falamos e dos nossos próprios fracassos..rs

Geralmente no final do ano, tudo é festa!!! Queremos reunir as pessoas que nos são especiais, trocar presentes, trocar abraços, carinhos, e matar toda a saudade que não conseguimos matar durante o ano todo...

Estou MUITO, MUITO, MUITO feliz por tudo o que vcs são e por fazerem parte da minha vida.

Obrigada por todos esses momentos impagáveis!

segunda-feira, dezembro 18, 2006

A semana inteira, fiquei te esperando...

... Como já dizia Tim Maia, a minha espera, diferente da dele nessa música, é pelos finais de semana!!!!

Raramente ligo o lap nas noites de sexta e nas de sábado... Reparei isso olhando as datas que postei e os horários do que escrevi por aqui.

Consigo me desligar completamente da internet, do meu trabalho, do meu projeto... Minha atenção é focada na minha família, nos meus amigos, no meu amor, na nossa casa, e em tudo que esteja relacionado.

Geralmente, nas segundas-feiras, estou estressada como o Garfield... Odeio as segundas, mas tento pensar que já estou na terça-feira e fico rindo sozinha do meu mau humor matinal. De madrugada, sento para escrever o que me deixou angustiada e o que me fez feliz naquele dia ou naquele instante.

Estou numa fase em que ninguém me aborrece! Já amanheço com o rádio tocando e vou prá academia - de outra forma, desistiria da academia e voltaria a dormir....

Nos finais de semana, o pacto que temos em casa, é de que os telefones, todos eles, ficam no silencioso ou desligados para que possamos namorar, conviver, ou simplemente dormir um tiquinho mais... Ô povo que adora ligar prá gente de manhã cedo... Aff.... Isso me tira do sério, porque nunca consigo me lembrar do que conversei no telefone enquanto dormia e me interromperam...

Tenho que trabalhar isso um pouco mais....... Já dei muito fora em quem não merece... Mas vai ser inconveniente lá na casa do #@^%&#@#!!

Tentarei escrever aqui diariamente, mas com uma folga nas noites de sexta e sábado... Mereço isso... Desligar-me de tudo o que esteja relacionado à minha rotina semanal.

Boa semana prá todos nessa segunda-feira de muito trabalho!

domingo, dezembro 17, 2006

O pra sempre, sempre acaba...

Todos os textos que escrevi sobre Divórcio, Separações, Fins e Afins, estão no meu blog mais íntimo e pessoal.

Uma espécie de universo particular que eu dividirei com as pessoas que quiserem trocar figurinhas acerca desse assunto tão complexo!

Para Ler sobre os Fins e Afins!

sábado, dezembro 16, 2006

Saudosismo...

Estou descobrindo, a cada dia, o quanto é interessante poder trocar figurinhas através de um blog e ao mesmo tempo, em como é desestressante mantê-lo atualizado com os pensamentos que me atropelam... Nunca fiz terapia, mas isso aqui está bom demais para espairecer...

Tem apenas 17 dias que iniciei esse blog e ainda não divulguei para nenhum amigo... Tenho observado e lido textos que valem à pena, conhecido pessoas que contribuem muito para alguns assuntos mais específicos e estou engatinhando pelo mundo dos blogs...

Passei, hoje, por um momento meio esquisito, que só me fez ver quão perto estou do fim, em alguns projetos da minha vida.

Nos habituamos, quase sem querer, a fazer "associações" mentais entre coisas diferentes, porque é um jeito fácil de guardá-las na memória. Pelo menos para mim... Meu marido acha que sou doida, e ele, extremamente racional, não consegue associar nada com nada...

Quem, nas vésperas do vestibular, não inventou mil frases malucas para fixar, de uma vez, os elementos da tabela periódica? E os planetas em ordem?? " Minha Velha Traga Meu Jantar: Sopa, Uva, Nabo e Pão". Ele morre de rir dessas coisas, mas prá mim é muito natural...

Eu, uma mulher de trinta com processo mental meio acelerado, acabei usando o recurso mneumônico para armazenar meus sentimentos. Os momentos felizes e tristes da minha vida ficaram marcados na minha memória, por trilhas sonora, lugares e cheiros. Imagens e sons característicos. Cada fase, cada grupo de amigos, cada pessoa que passou por mim e fez parte de algum momento meu, eu lembro através de alguma coisa específica... Bem específica.

A MPB me traz de volta aos tempos de irresponsabilidade absoluta do primeiro ano de faculdade, quando passávamos o dia todo tocando violão no barzinho próximo ao campus. "Spending my time", do extinto Roxette, faz parte da sonoplastia de um dos desencantos amorosos. Aquele show em 1992 foi marcante em vários sentidos. Inesquecível.

As decepções mais doídas (aquelas causadas por quem eu menos esperava) ficaram associadas à imagem e ao som de uma peça do cristal mais delicado se espatifando em mil pedacinhos... Ganhei algumas pecinhas de cristal de um grande amigo que colecionava... Consigo ouvir o barulhinho leve que cada pedacinho de cristal faz ao cair no chão. Por aí, acho que dá para imaginar o tempo que levo, para conseguir digerir alguma decepção... Preciso aprender a lidar melhor com isso.

Hoje, infelizmente, fui obrigada a revisitar essa sensação. Me decepcionei por sua causa. Você que nunca vai saber o quanto me magoou e, muito menos, que tinha para mim um significado muito maior do que nós dois imaginávamos. Cada pessoa tem um papel importante na nossa vida. Umas vêm para ficar. Outras simplesmente passam por ela, sempre deixando algo importante de si mesmas. Você chegou e me encantou, acenando com a possibilidade de me acrescentar tantas coisas bacanas. E agiu desse jeito pequeno, que me faz pensar, instantaneamente, em propaganda pessoal enganosa. Me servia um amigo de verdade e afastou definitivamente, todas as chances de que isso viesse a acontecer.

Essas são palavras que você nunca vai ouvir. Porque, ironicamente, a vida não quis que eu as pudesse dizer, neste exato momento, quando estou precisando tanto desabafar. Fique você sabendo, no entanto, que cada sorriso e palavra cordial, de agora em diante, só podem ser interpretados de uma única maneira: Não sei se consigo te perdoar por ter me feito ouvir o barulhinho do cristal quebrando de novo...

Desculpem-me pelo desabafo.

Muita paciência com meu estado de ânimo nessa hora.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Sopa de Letrinhas e Acentos...

E foi com três letras sem acento algum, que comecei a acreditar em você. Porque quando pensei que ouviria um não, ou talvez que não ouviria nada, você chegou colocando um pingo e dizendo sim. Mostrou a mim, que tardes ensolaradas, antes tristes e solitárias, podiam ter olhares que traziam um sorriso de canto de boca. E mostrou ainda, que os pingos crescem. O que seria apenas um acento til, viraria cor, viraria um cedilha especial, aquela da esperança. E eu... Só posso esperar agora, que o pingo não vire ponto. Ou talvez vire. Mas que vire três pontos. Trê pontinhos. E eu tenha a oportunidade de pular a linha e escrever os próximos capítulos. Fazendo jamais existir aquela outra palavra com pingo, chamada fim.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

A Praia e o Mar...

Vista da varanda da minha nova casa....

Não tenho mais como pensar em ficar de mau humor... Só eu sei e quem me conhece MUITO bem sabe, o quanto o mar move a minha rotina.. A minha vida...

Me revigora, me faz bem, me dá energia, poder mergulhar ou apenas ficar sentada na areia, pensando em nada naquele momento...

Esse ano promete!

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Carta para alguem bem perto...

Há mais ou menos 7 anos nos "acompanhamos". Às vezes diariamente, às vezes, para o bem-estar da minha sanidade mental, dou um tempo com você. Ufa... Precisamos mesmo desse tempo.

Ainda me surpreendo com o impacto que você tem sobre mim. Em questão de poucos minutos você muda o meu dia - tornando-o mais alegre ou destruindo qualquer possibilidade de um sorriso.

A afinidade. Essa é a principal característica. Estamos em sintonia sempre, é impressionante. Quando estou bem, você está ótimo; quando estou mal, você já chegou ao fundo do poço.

É uma constante em nossa relação.

E isso me faz bem. Sinto-me confortável em saber que você também sente o que eu sinto, que não estou nessa sozinha. E que os seres humanos, no fundo, são todos iguais. Independe de distância geográfica.

Medos, desejos, vontades, perdas, ganhos. As mesmas sensações.

Até quando não se trata de relacionamentos - que é realmente o que mais nos aproxima - a avalanche de informações e as minuciosas descrições sobre cada cor, gesto, sentimentos, cheiros e momentos... faz com que eu me sinta cada vez mais e mais próxima de você.

É estranho. Afinal, não nos conhecemos pessoalmente e não tenho a menor pretensão que isso aconteça. Pode ser que a realidade de nossas vidas e as rotinas mesquinhas destruam tudo o que criamos.

Se cuida daí, que eu me cuido daqui.

Por mim. Por você. Por todos os que vão e que ficam. Para sempre.

terça-feira, dezembro 12, 2006

A impunidade nos deixa de mãos atadas...


Minha família foi vítima do golpe mais comum atualmente nas grandes cidades......

Os bandidos ligam para a casa de suas vítimas, aleatoriamente - ou não - sabe-se lá, e se aproveitam da fragilidade e da insegurança da população para falar que alguém daquela família, foi vítima de um assalto, um acidente, um sequestro ou algo cruel...

Desestabilizam a pessoa que atende aquela ligação e diante de todo o pavor, conseguem obter informações que eles jamais conseguiriam se não utilizassem de meios tão sórdidos...

Estou nervosa, estou chocada, e só passei por aqui para desabafar.

Por que as leis continuam as mesmas diante de crimes ediondos??? Por que tanta impunidade????

Voltarei aqui em outro momento para realmente desenvolver esse assunto que tanto me assusta.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

As mascaras caem...

Já passei por poucas e boas com amigas que considerava irmãs e frequentavam minha casa, minha vida e tinham liberdade para opinar sobre o que quisessem e achassem pertinente...

Liberdade demais e intimidade demais é uma merda...

Com 16 anos eu tive minha primeira experiência nessa área. Uma grande amiga, que eu considerava muito, me passou para trás com uma naturalidade surreal. Como se ela estivesse absurdamente correta e que eu tivesse apenas que compreender sua atitude, independente de certa ou errada.

Naquele momento, passei a levar mais a sério o que meus pais me falavam e eu insistia em não aceitar... Adolescente se acha esperto e nunca imagina que vai ser passado para trás. Menos ainda por alguém que vc confia.

Acho que dei sorte porque depois desse episódio, outra sacaneada foi muito mais tarde... Anos depois.

De repente, demorou a acontecer porque naquele momento, aos 16 anos, eu era muito mais firme e decidida do que imaginava. Decidi que não me aproximaria mais de nenhuma menina para desabafar quando precisasse. Teria "amigas" sim, mas aquelas que vão para a praia com vc, para a night, para festas, bares, viagens, jamais para conversar assuntos mais sérios. Para mim, a amizade entre mulheres não existia. Apenas competição e oportunismo.

Me aproximei dos "meninos", independente de desejo sexual, de atração, ou de qualquer coisa relacionada à pele. Me aproximei dos "meninos" porque eu confio mais neles do que nas "meninas". Converso o assunto que for... Nada de inibições e meias palavras.

Construi grandes amizades de lá prá cá e meus melhores amigos são homens. Confio neles todos os meus segredos e minhas intimidades. E tem gente que não acredita que possa haver amizade entre homem e mulher..........

Os namorados nunca entenderam muito bem, mas tinham que aceitar e confiar em mim. É o princípio de tudo, confiança e respeito. Em qualquer relacionamento, seja de amizade ou de namoro.

A outra rasteira, aconteceu há poucos meses - 14 anos depois.

Uma rasteira que nem de perto lembra a primeira. A primeira envolvia grana, e essa envolveu ganância, mas ganância de sucesso. Ganância de amigos... Pode?

Até que ponto uma pessoa é capaz de mentir para prejudicar outra sem pensar nas consequências que essas mentiras podem trazer? Até que ponto alguém pode ser tão ardiloso para planejar toda uma mentira e montar um palco para que aquilo pareça real?

Dupla personalidade? Loucura?

Caso de psiquiatria. Sem dúvida.

Me impressiona o que algumas pessoas são capazes de fazer para obterem sucesso e serem queridas.. Pior é que a gente só fica ciente dessas atitudes depois de conversar com outras pessoas que presenciaram aquela situação toda. Fofoca? Claro que não.

Depois de falar umas verdades para uma amiga minha, ela se sentiu ofendida, e resolveu me sacanear... Eu até aceitaria essa "sacanagem", se ela não tivesse inventado que EU tinha dito coisas a respeito de outras pessoas que conhecemos, que na verdade, quem havia dito foi ELA......

Hoje, ela posa de boa moça ao lado das pessoas que há um tempinho atrás quem "pixava" era ela. Pior.... Inventou coisas sobre essas meninas e saiu falando por aí para quem quisesse ouvir e quem não quisesse ouvir também... Amigos em comum, garçons no restaurante, pessoas que estivessem por perto...

O que mais me impressiona é a carência dessa criatura, ou a falta de amigos ( entende-se o por quê), para que ela, de uma hora para outra, passe por cima de tudo e de todos, e invente o que ela quer.

Ai que vontade eu tive de desmascará-la... Mas mentiras tem pernas curtas e eu sou adepta do "nada como um dia após o outro". A máscara dela vai cair porque ela não consegue ser honesta nem amiga de ninguém. Hoje foi comigo... Amanhã será com outra pessoa que confiava nela.

Sei quem presenciou todo o discurso dela a respeito das meninas que hoje, coitadas, acreditam que quem as criticou em discurso fui eu. Não foram poucas pessoas que presenciaram e sabem quem é a fdp nessa história toda. Deixa prá lá.

Sou feliz e tenho pena dela. Porque diante de tudo o que faz, só consegue que as pessoas percebam o quanto é descompensada, e seu futuro será sozinha, sem dúvida.

Continuo preservando meus amigos e confiando cada vez mais nos homens.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Um dia depois do outro...

Se todos nós soubéssemos o quanto um sorriso faz bem pra alma, não haveria tanta tristeza no mundo. Presumo que não. Se as pessoas entendessem que sofrimento passa, como a vontade também passa, e que nada é totalmente ruim, o mundo seria menos complicado, menos angustiante, menos ansioso.

Se nossos corações soubessem esperar, com a certeza de que o que viria seria sempre melhor, as coisas seriam vistas de modo mais simples e a rotina não seria tão chata, nem perturbadora, nem insuportável. Cada dia seria saboreado, degustado, aproveitado, com mais tranquilidade, com mais vontade e, sem dúvida, com mais felicidade.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Trilhas...

Outro dia me disseram que o nosso futuro depende das nossas atitudes atuais. Que o passado serve de referência para não cometermos os mesmos erros e serve de aprendizado. Que o nosso futuro depende dos bons caminhos que percorremos no nosso presente.

Dizem que nosso destino já está traçado, mas acredito que podemos mudá-lo dependendo das nossas atitudes.

Temos o poder em nossas mãos de mudar nosso caminho e fazer a nossa própria história.

Demorei aproximadamente dez anos para resgatar uma amizade que se perdeu por imaturidade minha e dele na época.

Se estamos diante de uma situação onde é necessário fazermos uma escolha, sabemos que escolher esse caminho significa abandonar outras opções. Existem várias possibilidades sendo descartadas. Isso pode criar até uma certa angústia (o que é natural) mas é o que decidimos fazer.

Foi o que eu fiz.

Basta uma escolha errada para que uma sucessão de erros sejam desencadeados. Por esse motivo, sempre trilhei meu caminho pelos meus desejos, pelas minhas metas, e pelas escolhas que me levariam ao sucesso.

Dúvidas temos todo o tempo, e eu sou A indecisa... Pisciana com ascendente em gêmeos.. Não sei se caso ou compro uma bicicleta... O melhor é verificar quais são os caminhos que estão na nossa frente e sempre optar pelo caminho que a gente supõe que não nos trará problemas e sim soluções. Isso é possível? Sei lá.

Muitas vezes achamos que os caminhos que deixarão “outras” pessoas felizes são os mais acertados, e quando fazemos isso nos tiramos do foco. No final das contas, o que conseguimos é uma sucessão de problemas pessoais, emocionais e até mesmo profissionais.

Nosso futuro não depende de mais ninguém, só de nós mesmos... Por isso, respeitar nossas metas, nossos valores, nos guiarão para o sucesso seja em que área for - até a sentimental.

Se optarmos por estar no controle das nossas vidas, buscar a felicidade no caminho escolhido e traçar um futuro com os pés no chão, todos que estarão conosco nessa jornada estarão felizes também. Isso eu aprendi e posso afirmar que procede.

Depois de alguns acontecimentos, percebi que em muitos momentos temos que tirar forças sei lá de onde para darmos colo a quem amamos.

O mais incrível é que parece que quando chega um problema, chegam vários... Tudo junto e ao mesmo tempo.... Problemas com filhos, empregos, doenças, dívidas, mortes, lutos... Tantas coisas de repente se unem e acabamos nos questionando do valor e da importância que damos a isso tudo.

Entramos em fases boas, ruins, e outras muito ruins… A vida é cheia de fases (começando pela lua que nos rege), e nada é eterno... Toda fase tem começo, meio e fim. Ufa!

Quando mais novos, imaginamos ser eternos.... Eternizamos nossos familiares, nossos amigos e animais de estimação... Na verdade queríamos ser eternos, viver intensamente cada fase da nossa adolescência - as tristes, as alegres, as de raiva, as encantadas, as de euforia.

Nossos momentos são eternos. Eternos apenas dentro de nós, dos nossos pensamentos e das nossas lembranças!!!

Vivo o presente, vivo feliz, e se algo for ruim, tenho certeza de que vai passar!

Aprendi que se estou triste, de alguma forma vai passar também... Se estou fraca, amanhã estarei mais forte... Se estou alegre, aproveito cada segundo, pois são segundos maravilhosos e eternos.

Se ficar lamentando não adianta, então respiro. Respiro para que o meu dia ( que juram ter 24h mas eu acho que só tem 12h) seja menos estressante e mais leve.

Afinal… se não tiver em meu dia momentos de prazer, de gargalhadas, a vida pode se transformar em algo sem sentido.

Ouço uma música, danço sozinha, olho para o céu, namoro, respiro e penso… Tento consertar meus erros, mesmo que esteja um pouquinho atrasada para isso. Nunca é tarde demais.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Prisioneiros do medo


Nunca fui assaltada. Graças ao meu anjinho da guarda, que trabalha bastante e à minha boa sorte eu continuo fazendo parte da minoria da população de um grande centro do nosso país.

Mesmo assim, já fiquei em meio a situações complicadas e sinistras onde me senti impotente e assombrada. Cheguei a pensar inúmeras vezes se valia ou não à pena continuar no trabalho que eu havia escolhido para mim (a mais de 100km da minha casa), ou se eu deveria me resguardar e procurar algo mais próximo, onde eu me sentiria menos exposta ao perigo.

Perdi um pouco do prazer de andar nas ruas, de pedalar minha bicicleta, de sair à noite para namorar, de caminhar na praia, me senti ameaçada. Me dei conta do quanto é fácil perder tudo, inclusive a vida de um momento para o outro. Entendi da pior forma, na marra, na pele, os sentimentos que estou vendo proliferar pelo meu país nos últimos anos.

Somos reféns do nosso medo e estamos presos nas nossas casas. Até que ponto estamos seguros? Segurança.... Perigo....... Não tem mais hora nem lugar para se sentir refém nas grandes cidades. Estamos frágeis, e por causa desses sentimentos de impotência, raiva e medo, as ruas da minha cidade ficam cada dia e cada noite mais vazias.

Quem tem um poder aquisitivo mais alto contrata seguranças particulares cada vez mais agressivos e violentos, que se comportam como as únicas autoridades num mundo inseguro. Quem não tem grana para tentar se "proteger", se expõe à nossa realidade.

As pessoas não se olham mais nos olhos... No trânsito, as pessoas ficam de olho nos retrovisores dos carros, e com o coração na mão quando tem que parar em algum sinal de trânsito.

É natural que seja assim... É humano. O grande problema é que não deveria ser natural!!!! Não deveríamos nos preocupar com a nossa segurança e da nossa família enquanto pagamos impostos altos para o estado se preocupar. Medo e raiva são sentimentos racionais e por isso dão a sensação de que são mais fortes do que nós mesmos, irresisíveis e inevitáveis.

Só que viver com medo e com raiva é ruim demais - perigoso. Ruas vazias, seguranças agressivos e pessoas assustadas são uma combinação explosiva. Ou seja, quanto mais medo e mais raiva nós temos por causa do perigo que corremos, mais perigo corremos.

Esse ciclo vicioso não será alimentado por mim. Não vou deixar que o medo e a raiva atrapalhem a minha vida. Bastaram os dois longos anos que já perdi. Não vou abandonar a rua, meus hábitos, mudar para o Tibet, nem contratar um psicopata para guardar minha casa.

Não se vive sem correr riscos, por menor que eles sejam, disso eu sei. Não vou deixar que esse risco me impeça de viver. Por mais que eu me sinta insegura e indignada.

terça-feira, dezembro 05, 2006

Faxina na minha vida!

Todos os dias me questiono no que fazer para meu dia ser melhor... Ao longo dos anos pude aprender que existem formas e formas de pensar algo sobre si próprio. Quantas pessoas nos dizem ” pense sempre positivo”? Mas na boa, o que é pensar positivo?

Prá mim, o pensamento positivo é pensar sempre bem de você, sobre você, e sobre todas as situações que tenham "o" melhor final.A vida nos coloca em várias situações, onde temos milhares de escolhas ( e nem nos damos conta disso). Escolhas estas, que montarão nosso futuro. Os caminhos que escolheremos nos dirão o que acontecerá amanhã ou depois de amanhã.

Sendo assim, vale à pena optar sempre em buscar o melhor caminho, a melhor situação, o melhor desenrolar - sempre pelo melhor pensamento. A probabilidade de tudo dar certo é muito maior...

Geralmente no final de cada ano, procuro reavaliar minha vida, meu relacionamento com minha família, com meus amigos, com as pessoas mais próximas e faço um levantamento do que realmente aquele ano representou na minha vida. O que foi bom, o que foi ruim, o que pode ser melhorado e o que tem que ser jogado fora. Faxina total e geral. Desde à rotina da minha casa ao meu círculo de "amigos" que não agregam nada. Isso gera outro texto que deixarei para depois...

Dentre tantos e tantos cuidados que tomo, procuro manter um bom estado emocional, e tomo cuidado sempre com o que atraio para mim…

Costumam dizer que “os opostos se atraem”... No caso dos seres humanos, tenho observado que os opostos se repelem. Vivemos em grupos onde é possível conviver com pessoas que tenham as mesmas afinidades, ou com pessoas que tenham os mesmos medos, traumas e baixa auto-estima. Atraimos por vezes as mesmas situações, mesmos chefes, ou relacionamentos iguais.

Então questiono… Se eu pensar mal de mim mesmo ou se me desvalorizar… Que tipo de situações atraio para mim? Que tipo de pessoas estarão ao meu lado? Realmente penso nisso… Muitas vezes não entendemos o por que aconteceu algo tão ruim conosco ou surgiu uma pessoa ou uma situação que foi tão decepcionante... Estaria relacionado?

A resposta… Sei lá...


De alguma forma atraimos isso tudo... A maior parte do nosso cérebro é inconsciente, e ainda sabemos pouco sobre nós, ou sobre o nosso consciente. Atento-me às situações repetidas e mudo a energia que se repete na minha vida e que não me faz bem, por um motivo ou outro...

Mudo os pensamentos ruins sobre mim, ou sobre o que vai acontecer comigo. Saber viver bem é uma arte, que criamos com nossos comportamentos e pensamentos a cada segundo.

Tenho amigos que reclamam de tudo ou já acordam reclamando... Com tantas palavras negativas e tantos pensamentos dizendo “nada nunca está bom" - Como será que a vida dessa pessoa fica? Seus comportamentos, suas atitudes, e o retorno das pessoas que a cercam?

Temos que tomar cuidado se realmente precisamos reclamar tanto de tudo. Será que é preciso e necessário nos depreciarmos tanto?

Sua forma de pensar e seus comportamentos ditarão as reações externas, ou seja, em como as outras pessoas lhe tratarão.

Já que viver é arte, faça o melhor por você, pense o melhor de você, do outro, as pequenas coisas, o dia de calor, o frio, um sorvete… Valorize a SUA VIDA!!! Porque ela passa rápido demais e quando nos damos conta, aquele momento não tem como voltar e já era.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

A beira de um ataque de nervos...

Eu estava pensando em como as pessoas estão correndo riscos ao exigir demais de si próprias... Muito trabalho, comportamentos agressivos, muita obstinação e pavio curto demais. Comecei a pensar nisso depois de algum tempo... Quando precisei de muita determinação para sair do buraco que eu estava entrando.

O cansaço às vezes é pouco para descrever o que sentimos depois de um dia de trabalho exaustivo, do trânsito nos grandes centros, das muitas metas que almejamos, das obrigações, dos prazos, das preocupações...

Fora que a grande maioria das pessoas está esquecendo de viver bem o dia-a-dia sem tantos medos ( o medo da dependência tem assustado muitas mulheres, que não querem viver como suas avós). Porém o alto grau de exigência diária tem gerado muitas doenças relacionadas às nossas emoções. Temos que dar conta da nossa casa, do trabalho, marido, filhos, grana e a falta de segurança nas grandes cidades.

Se pensarmos a respeito ( coisa que geralmente acontece só quando chegamos no nosso limite) faríamos apenas o que fosse possível... Jamais forçaríamos nosso corpo e mente... Não somos máquinas.

De uns tempos prá cá, homens e mulheres estão deixando de delegar funções. Assumem todos os papéis juntos, ao mesmo tempo (e agora), para sentirem-se produtivos e indispensáveis. Onde existe muita produção, geralmente sobra pouco tempo para dar e oferecer amor, aos filhos, ao cônjuge, familiares, até aos animais de estimação, originando sentimentos de solidão e exaustão (a tal da solidão a dois, uma das piores).

Quem não gostaria de ser um super-homem ou uma super-mulher?

Li uma reportagem outro dia que mencionava a nossa convivência diária com dois tipos de stress, o eustress (que chamaria vulgarmente de quebra-rotina), coisas que acontecem nas nossas vidas dispararando diversas emoções, que não nos fazem mal - sentimentos com os quais convivemos bem; e o Distress, que é o stress ruim (ou tensão negativa).

O stress todos nós produzimos... Lembro-me dos espetáculos de ballet, situação em que meu coração batia mais rápido, meus músculos se tensionavam, ficava vermelha e me sentia mais quente no rosto e nas orelhas em especial.

Essas reações tanto no stress positivo quanto no stress negativo são iguais... As experiências, se são boas ou más, dependerão apenas de como você as interpreta.

Duas pessoas reagem diferentes a uma mesma situação, porque vêem o mundo de formas diferentes. Tive certeza disso quando fiquei no meio de um ciclone a caminho das Bahamas. Todos no navio passando mal, desesperados e eu, dormindo....(!!)

O stress diário está aí o tempo todo... Precisamos é perceber como reagimos a ele, porque se estivermos muito tensos e não percebermos a tempo de dar uma relaxada, pode nos trazer sérios riscos a saúde. Eu senti isso na pele, e reverter todos os danos demora mais tempo do que eu imaginava...

Primeira tarefa é verificar o quanto se estressa em seu cotidiano, em seu trabalho, em sua casa. Percebi isso a tempo de não precisar de analistas nem remédios ( apesar de ter afetado o meu metabolismo e eu ter que correr atrás do prejuizo agora).

Percebendo nossas emoções podemos controlar nossa ansiedade e nossos receios.... Nossas emoções são a base da nossa qualidade de vida e da nossa saúde.

Perceba-se…

Aprendi que é possível começarmos a verificar se a situação não está fugindo do nosso controle - administrar o stress. Temos que aprender a controlar o turbilhão de cargas emocionais que insiste em acontecer nas nossas vidas, e perceber quando é necessário aliviar a carga das nossas costas, analisando por outro ponto de vista.

Aprendi sozinha, que precisava focar no controle das minhas ações e emoções, não colocando emoção demais onde não há necessidade.Porque já sei que o corpo paga, com o coração acelerado, tensões musculares, hormônios demais em produção, e minha saúde indo pro beleléu.

Fui ao médico e ele me fez várias perguntas sobre a minha rotina... Alguns dos sintomas que a maioria das pessoas apresenta antes de obter o laudo de estresse são: fadiga, insônia, distração, sentimentos de culpa, indecisão, falta de interesse ou cuidados com outras pessoas,”pavio curto”, impaciência consigo ou com os outros, sensação de estar sendo pressionado pelas exigências dos outros em relação a você, medo de morrer associado a pensamentos de suicídio.

Eu só não apresentava um ou dois destes acima e por isso fiquei impressionada.

Vários desses sintomas ao longo do tempo podem gerar, hipertensão, úlceras, doenças coronarianas, dermatoses, câncer, alergias....

Nos cobramos demais e queremos resolver problemas que nem sempre são nossos. Comecei a acordar quando percebi que estava frágil, perdendo a saúde e exposta a coisas que não cabiam a mim.

Poderia ter me poupado de muitas coisas e ter passado de uma forma mais leve pelos dois últimos anos.

O fato é que eu acordei a tempo. Quero viver intensamente e recuperar o tempo perdido pelo alto índice de estresse a que fiquei submetida.

Nunca é tarde para retomar nossa vida de onde paramos e construi-la de uma forma mais saudável.Consegui acreditar e entender que tudo é uma fase passageira, e que vale a pena deixar os sentimentos que prejudicam passarem também.

Sugestão: Liberte-se, viva o hoje, compreenda o que passou!!

Se está passando uma fase ruim, contenha seu stress, diminua a intensidades das raivas, mágoas, rancores…Deixe passar e ir embora.

A construção do seu interior, da sua saúde, só depende de você - de mais ninguém.

domingo, dezembro 03, 2006

Estranho seria se eu nao me apaixonasse por vc...

Meu amor...

Tantos já devem ter escrito sobre o amor e sobre relacionamentos em blogs... Mas tenho certeza de que ninguém está sentindo o que eu estou nesse momento.

Passei um final de semana comum a qualquer pessoa, mas que para mim, por motivos praticamente imperceptiveis aos olhos de quem convive comigo, mas por motivos extremamente delicados a mim, foi espetacular.

Me re-apaixonei pelo homem que convive comigo diariamente a pouco mais de dois anos. Tive essa certeza quando me vi sorrindo de canto de boca, sem pensar em nada, só nele e em como me fazia feliz.

Diante de tantos problemas que enfrentamos juntos, uns dias com mais força do que nos outros, brigas, vitórias, desilusões, obstáculos sem fim, me vejo mais forte, mais envolvida, mais cúmplice desse amor.

Não consigo imaginá-lo sofrendo e não deixarei que ninguém o faça sofrer mais... Agora, estou me sentindo forte para lutar contra quem quiser interferir nessa relação, na nossa vida, na nossa paz.

Eu te amo e não vou deixar ninguém destruir a vida que escolhemos para nós dois.

sábado, dezembro 02, 2006

Chove chuva, chove sem parar....


O dia inteiro cinzento... Temporal... Não fui para o trabalho... Brigas tolas com meu luv via telefone, ansiosa para que ele chegasse logo e ao mesmo tempo, sem querer dar o braço a torcer que aquilo tudo era carência, TPM e saudade da pele, do cheiro e do beijo dele.

A noite chegou mais cedo por causa do mau tempo, e escureceu rapidamente. Todos os planos que fizemos, disso e daquilo, foram por água abaixo e ficamos em casa matando as saudades e namorando em baixo do edredom....

Acendemos as velas, ligamos o som, e abrimos um vinho.... Nada mais apropriado para uma noite de chuva do que namorar sem pensar na hora de dormir e nas coisas que deixamos de fazer... Desligamos os telefones... Nos isolamos para curtir aquele momento único, só nosso.

Guardas-chuvas estacionados no hall de entrada da casa.... Ninguém precisou deles nesse dia de chuva sem parar...

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Bom dia, boa sorte !!

A sorte dos vencedores, é analisar um tempo favorável e dele tirar proveito. O momento de realizar um sonho e torná-lo vivo vem da sensibilidade dos que sabem, e não da razão dos que conhecem.

Muitas pessoas são escravizadas pelas emoções e acabam fazendo as vontades dos outros, como representação da paz. Paz? Que paz? Ninguém é capaz de afirmar que não busca a liberdade. Ser livre, em contra partida, o torna cada vez mais solitário.

A sorte é um estado mágico como a alegria ou a felicidade, onde necessariamente seria o caminho que flui a vida dos nossos sonhos e das nossas realizações. Temos que ser tão otimistas nesse caminho, que devemos dizer que o contrario da sorte é que ela está por vir...

Criar emocionalmente o ambiente favorável para o sucesso é não esperar que ele chegue. É sentir que ele já existe. O que você deseja como sucesso é algo seu, pessoal, e não a sua realização. O que você realiza você faz para todos, o que você conquista com isso é somente para você.

Muitas vezes queremos uma pessoa para ser nosso companheiro de vida sem saber ou sem se interessar se ele tem as nossas exigências. Sabemos que preenchem nossas necessidades e já achamos o suficiente. Ao compartilharmos nosso tempo e lapidar uma vida ao lado dessa pessoa, começamos a vislumbrar os dissabores, pois não se alinham tão perfeitamente com o nosso modelo de felicidade.

E mudar a si mesmo para essa convivência pacifica implica às vezes em mudar nossas necessidades a ponto de nos desinteressarmos do que antes era nossa meta. A sorte completa só existe se formos flexíveis em sua aceitação, se formos gratos a qualquer dádiva da vida e a ela retribuir com a mesma satisfação.

Por quê o pensamento acima?? Acredito que eu tenha fechado um tempo com o prejuízo de mais sabedoria, e não saber usa-la em meu próprio beneficio foi uma tristeza.

Sabedoria é ter experiências intransferíveis mesmo em palavras - porém nossa sorte tem como mapa esses caminhos.

Troquei energia com mundos diferentes do meu e consciente disso, perpetuei experiência em novas realizações. Errei por saber. Em vida apesar do erro ser somente uma ilusão, ele nos fere profundamente em nossa emoção!

Ganhei meu primeiro trevo há muitos anos, de um grande amigo.

Na época, o guardei sem maiores pretenções, e hoje, vejo que de certa forma, se tornou um amuleto e me traz boa sorte.

Todo os anos o mesmo amigo me presenteia com um trevo - desde o ano em que nos conhecemos. É um ritual...

De manhã, antes de sair para trabalhar, gosto de olhar para ele e mentalizar coisas boas. Sem dúvida, não poderia deixar de registrá-lo por aqui.

Bom dia, boa sorte para todos !!!

La Belle® - Essa Mulher de 30 Anos!

Meu primeiro texto.... Meu primeiro blog... Meu primeiro dia...

Recebi esse apelido de uma pessoa muito especial, que fez parte da minha vida durante alguns anos e tento resgatar essa amizade, mas sabe-se-lá-o-por-quê, ele foge de mim, como foge de algo horripilante...

Não lembro exatamente como nos conhecemos nem onde, mas lembro que foi uma empatia instantânea... Nos tornamos grandes amigos e de repente, amantes. Na época, eu tinha apenas 18 anos e me sentia protegida ao seu lado, apesar de aparentemente, ele demonstrar mais fragilidade do que eu mesma...

Foram anos de amizade colorida, temperada com muito sexo e cumplicidade. Ele foi um dos homens mais importantes da minha vida, se é que não foi o mais importante em todo o contexto.

De repente, diante de uma adolescência meio irresponsável e ao mesmo tempo movida a novas descobertas e novas experiências, nos afastamos... Lembro-me que não medi o tamanho dos sentimentos que estavam envolvidos naquela relação, e que eu queria apenas viver intensamente... O magoei profundamente. Ele desapareceu e só me contou isso agora, mais de dez anos depois.

Hoje eu sei a dimensão que tinha o relacionamento que joguei para o alto... De qualquer forma, o encontrei na internet após meses, ou talvez anos, de procura sem fim.

"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, não se perca. Se achá-lo, segure-o! Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais é nada.” ..... Fernando Pessoa

Isso me basta.

La Belle® - A original.

Universo Particular!


Um novo dia chegando, os primeiros raios do sol iluminam as imagens que antes não estavam ali, um brilho novo, uma nova vida, um novo momento, uma novidade, um novo blog na área - o meu!

Expectativas, experiências, trocas de figurinhas, desabafos, ansiedades, o que deve e o que não deve ser dito, mas que pode e deve ser lido por quem quiser ler. Um blog escrito por mim e com um pouco de mim, finalmente!

Estreiar é sempre um problema, mais ainda, se não sabemos quem estará na platéia, nem como as pessoas vão reagir à sua performance. Não dá para prever se vai tocá-las ou não, se vão gostar ou não... Pois decidi encarar… Sempre fui resistente à criar um blog. Por vários motivos. Eis que de repente comecei a achar essa idéia interessante e optei por não divulgar a idéia aos amigos (anonimato é fundamental no meu caso).

A necessidade de registrar memórias acompanha o homem desde os primórdios da existência. Num passado remoto, desenhos que simbolizavam as experiências marcantes foram etenizados em paredes de cavernas. Em tempos menos longíquos, passamos a usar álbuns de fotografias, agendas, caixas de cartas e fitas de vídeo para gravar nossas vivências. Na era da informática, surgiu o blog. Mais uma faceta da internet, é uma espécie de diário digital, um verdadeiro livro aberto da vida no planeta. Cada um faz o seu, de modo bastante personalizado. Vale tudo: textos em forma de diário, piadas, links, poesias, idéias, fotos pessoais e do trabalho. A novidade ganhou muitos adeptos e eu sou mais uma.

Nasce neste instante o blog da Mulher de 30 anos, onde nem tudo é o que parece ser... Futuro, passado e presente. Tudo junto e ao mesmo tempo-agora, misturados na ilusão de um novo dia, de uma nova fase e de uma nova etapa.

Sejam bem vindos e fiquem à vontade para brindar comigo e compartilhar o meu universo particular!