sexta-feira, agosto 31, 2007

Ciclos...

Meus pais sempre me disseram que tudo na vida TEM QUE ter início, meio e fim.

Alguns mais mu-dernos me disseram que nada tem início, meio e fim... O que se tem são ciclos, que se abrem e se fecham de acordo com um período pré-estabelecido.

Conversando com o J. decidi que de hoje não passa e eu tenho é que fechar esse tal ciclo. Confesso que na verdade, eu devo é ter algum tipo de fixação por reticências... Raramente as coisas terminam, assim, definitivamente.

Queria entender como é que depois de três anos, surge um convite para retornar ao local que pedi desligamento por telefone... Tudo bem que sempre deixaram as portas abertas para a possibilidade de eu mudar de idéia, mas um passarinho me contou que não queriam me ver nem pintada de ouro. Hoje, deixam recados constantes na secretária e alguns emails na caixa postal.

É isso mesmo? Fecha-se um ciclo e começa-se outro assim, sem nem repaginar? Aliás, sem nem mudar o discurso? Ah, pára!

De qualquer forma, a verdade tem que ser dita, e eu adorei a novidade! Não há a menor possibilidade de retornar para lá, mas deu um up na minha auto-estima - até porque, lá no trabalho as coisas estão indo de mal a pior...

Fora uma determinada criatura que desapareceu depois de saber que casei e não convidei, e também três anos depois, me aparece do além, querendo conversar. Meus sais!!

quinta-feira, agosto 30, 2007

Querer X Poder...

Hoje conversando com a M, lembrei de uma entrevista com a Maitê Proença dizendo que filha dela babava muito quando criança...

Com certeza não lembro da história por inteiro, e acredito ter perdido alguma parte importante, mas o fato é que uma senhora na rua havia perguntado à ela se durante a gravidez sentiu desejo de comer alguma coisa diferente.

Ela respondeu que sim, que morreu de vontade de devorar um daqueles hot dogs suspeitíssimos que a gente encontra em qualquer carrocinha na esquina, cheirando convidativamente. Só não comeu porque é vegetariana. No mesmo momento, a mulher comprou um e a fez comer. [sim, ela declarou isso na entrevista]... E a menina parou de babar.

Verdade ou não, isso é o tipo de coisa que nunca aconteceria comigo. Porque eu não passo vontade de nada e espero nunca passar - mesmo de dieta.

Deve ser muito triste querer alguma coisa e não poder. Pessoas com pressão alta que não podem comer isso ou aquilo, colesterol alto, diabéticos... Sempre fui muito nojentinha para comer na rua, mas depois que casei, e fiquei refém do delivery, tive que fechar os olhos para as cozinhas de restaurantes, as caixas dos motoboys e quentinhas.

Nunca fui de comer o cachorro-quente da esquina, mas confesso que não tenho a menor dificuldade em comer uma sobremesa logo depois do jantar, nunca me importei com a quantidade de calorias que estou ingerindo... E hoje, de dieta, essa tem sido minha maior dificuldade. Não parei de comer mas dei uma diminuída considerável.

Antes, se eu estava com vontade, comia mesmo. Hoje como menos, mas costumo beber, falar, escrever, fazer, ligar, pedir... Não mando recados. Talvez, seja dramática demais, mas não sei o que vai acontecer daqui a 10 minutos... Posso morrer feliz ou passar a eternidade lamentando uma besteirinha que me deu vontade e não passou.

Segundo meu amigo Panda, "vontade é uma coisa que dá e passa..." . Ok, pode ser que tenha um fundo de verdade nisso, mas vamos combinar que é muito chato ficar lamentando por algo que não depende só da gente para resolver!

quarta-feira, agosto 29, 2007

Estresse... Ele de novo!

Da bailarina clássica profissional, à mulher de trinta anos, sedentária há sete longos anos...

Já escrevi aqui sobre a dieta que precisei iniciar para atingir uma determinada meta até o final do ano e encomendar o herdeiro... Só que para completar, além da matrícula na academia, além da tentativa de me reeducar e alterar minha alimentação, constatei que o estresse degringolou meu metabolismo mais do que eu imaginava.


Hoje ele é o vilão! Detonou um hormônio que eu nunca tinha ouvido falar no meu corpo e agora tenho outro formato. O de uma bolota. Por quê esse hormônio existe? Por quê ando tão estressada? O que eu posso fazer para me desestressar?

Me mudar para o Tibet? Abandonar minha carreira, minha vida profissional, meu marido e os brindes, minha casa, minha cidade viver de brisa?

Minha supra-renal foi para as cucuias, e a massa muscular que definia meu corpitcho também. Estou flácida e histérica! Acabo ficando mais estressada ainda! Cruzes!

Preciso urgentemente de uma luz! Acho que os tais trinta minutinhos diários da academia não vão adiantar muita coisa. O trabalho vai ser árduo...

terça-feira, agosto 28, 2007

Lei de " Smurf "...

Depois de trinta anos, resolvi reparar um sinalzinho que tenho no meu colo desde sempre. Sei lá o por quê, cismei com ele de uns tempos para cá.

Simples: É só marcar uma consulta com um dermatologista e depois da avaliação, retira-se o sinal, certo? Errado, meus caros. Murphy pareceu completamente empenhado em testar meu bom humor:

Na 1ª tentativa: Liguei para a dermatologista requisitada. Consegui agendar uma consulta para exatos 42 dias depois. Na véspera, fui avisada que a dra. quebrou o braço e está de licença.

Na 2ª tentativa: O sistema estava inoperante. Mais de um mês aguardando, não sou atendida porque estava tudo fora do ar justamente na hora de passar o cartão.

Liguei para o plano de saúde solicitando a autorização e descobri que um vírus detonou a rede inteira. Nada funcionando e eu esperando alguém se mover... Perfeito!

Na 3ª tentativa: A secretária era devagar quase parando. Mocinha "A" estava de férias. Mocinha "B" marcou o procedimento na agenda de consultas.

Na 4ª tentativa: Um atentado contra o meu bom humor. As micro-cirurgias são realizadas pela manhã. Acordei muito mais cedo do que o costume. Para completar, estava chovendo!

Não praguejei, não fiz cara feia, nem me estressei na espera do plano... Acho que meu anjinho da guarda ficou com pena da minha resignação e mandou uma boa alma para me atender: atenciosa e competente, resolveu o problema mais rápido do que eu poderia imaginar e ainda me deu boas notícias...

segunda-feira, agosto 27, 2007

A Surpresa !!

Demorei mas finalmente consegui acessar o blog.

A festa foi um sucesso! Ele ficou muito emocionado e demorou para a ficha cair. Na hora em que chegou e todo mundo começou a estourar as bolas coloridas e a cantar parabéns, quem ficou meio desnorteada fui eu. Não consegui filmar, esqueci de tirar as fotos e realmente estava preocupada se teria ou não que sair correndo para segurá-lo - no caso de ter um piripaque...

Todos os que confirmaram estavam presentes. Contei 48 pessoas e alguns, ele não via há mais de três anos.. Ganhou presentes, ganhou cartões e como em todas as festas sempre tem um espírito de porco, na dele não seria diferente... Os meninos (meus enteados) não apareceram. Enviaram por um dos tios um álbum com fotos atuais de momentos em que o pai não estava presente. Fizeram questão de escrever uma "dedicatória" onde deixam claro que aquele presente era para deixar registrado com fotos tudo o que o pai não presenciou por não estar mais casado com a mãe deles.... Mole?

[Detalhe: O pai não estava presente porque além de não ter bola de cristal para saber quando, como e onde terá algo relacionado aos filhos, desde que se separou da sombra, não foi mais convidado nem comunicado sobre festas, comemorações e afins relacionados aos meninos]

Escrevo mais sobre enteados, ex-mulher desequilibrada e todo o estresse que uma pessoa desocupada insiste em causar na vida de outra, no meu blog mais pessoal. O link é esse aqui

Mesmo com esse presente de grego, tudo fluiu tão bem, que me surpreendeu. A comemoração rolou das 20h até às 05h da manhã e no dia seguinte ainda saímos para almoçar com mais da metade da galera. Todos os momentos ficaram registrados em filme e fotos (menos a chegada dele porque eu "travei").

Tem coisas que o dinheiro não compra e sem dúvida, escutar que foi o melhor presente que ele poderia pensar em ganhar e ter certeza de que ele ficou muito feliz (e que realmente não desconfiava de nada) não tem preço....

Momentos como esse é que me fazem tirar forças sei lá de onde para enfrentar essas criaturas que insistem em desestabilizar os outros. Aff.

sexta-feira, agosto 24, 2007

A Semana Inteira...

Estamos comemorando o aniversário dele!

Estou muito feliz e empolgada com toda a situação. Os amigos confirmaram a presença na surpresa que estou bolando para o final da semana de comemorações. Virá gente de fora da cidade, os irmãos, os enteados, o pessoal do trabalho e ele sequer imagina... Já fez mil planos para o dia, imaginando que ficaremos apenas os dois.

Estou me sentindo uma criança contando os minutos para a chegada do Papai Noel. Coisa doida.

quarta-feira, agosto 22, 2007

Na Gaiola...

Mentira tem perna curta, mas o Pinochio não aprende...

terça-feira, agosto 21, 2007

Comidinha Congelada...

Geralmente, todos os que moram sozinhos, são adeptos das comidas semi-prontas e congeladas. Eu, para não fugir à regra, também sou fã da praticidade e da rapidez desses produtos e procuro conhecer as novidades que estão surgindo no mercado. Só cozinho quando estou com meu luv ou visitas em casa.

Vi a propaganda de um novo produto na televisão, e achei interessante. Parecia saboroso - além de muito prático. O anúncio dizia que aquele hambúrguer era mais rapido do que o macarrão instantâneo que todo mundo já comeu alguma vez na vida (e se não comeu, ainda vai comer).

Fazendo as comprinhas semanais no mercado, encontrei o Hot Pocket. Inicialmente, me assustei com o precinho... R$ 4,00.

Tudo bem, resolvi comprar para fazer um teste e dividir a minha experiência com os amigos depois. Comprei um para mim e outro para o meu luv. No mercado tinham três sabores: carne de frango, carne bovina e calabresa.

O Hambúrguer vem dentro de um saquinho plástico… Segundo as instruções, você coloca no microondas sem tirar do saquinho plástico, por apenas 2 minutos e pronto. O negócio é prático e rápido mesmo.

Sou uma negação na cozinha. Não por falta de jeito, mas sim por falta de disposição de organizar toda a cozinha antes e depois de cozinhar. No entanto, apesar da praticidade e da rapidez desse sanduiche semi-pronto, prefiro comprar uma caixa com doze hambúrgueres e fritar aqui em casa - fica mais barato, e com certeza ficará mais saboroso.

Resumindo: O Hot Pocket é interessante para aqueles momentos em que se quer comer um hambúrguer mas não se quer fritar ou ligar para aquela lanchonete de fast-food trazer. Sem contar que o hambúrguer fica com um aspecto feio e nada atraente.

segunda-feira, agosto 20, 2007

Palpiteiros...

Eu ainda vou entender algumas pessoas... Ahhh se vou!

Neguinho adora palpitar e tem mil soluções para os problemas dos outros.. Só esquece de olhar para o próprio umbigo.

domingo, agosto 19, 2007

Festa Surpresa...

... ao mesmo tempo que dá muita dor de cabeça, dá uma vontade de chegar logo o dia para ver a reação do aniversariante...

É a primeira que eu organizo. Com certeza, será a primeira de muitas, porque é bom demais constatar que ele nem desconfia do que já está a caminho. Tadinho. Só espero que não tenha um piripaque quando acender as luzes.

sábado, agosto 18, 2007

Marrenta...

Não fui à festa de aniversário do "meu" sobrinho. Não consigo disfarçar e a minha cunhada não merece esse tipo de carinho. Mandei o presente, cartão com dedicatória, uma desculpa esfarrapada anunciando a minha ausência, o marido para me representar na festinha da família dele.... Tudo muito formal. Mas euzinha, fiquei na minha área, fui para uma festa de black music, com muito hip hop, funk e a galera dançando até amanhecer. Me acabei.

Marido ficou meio magoado, mas peralá.... Eu não preciso fazer média com ninguém, e menos ainda com pessoas que não representam nada na minha vida - muito pelo contrário. A desculpa colou e ainda mandaram lembrancinhas para mim. Deixo para o início de Outubro a minha visita... Outra festa da família de lá. Nessa eu terei que ir, contrariada, mas vou para acompanhá-lo. Poderia ser tudo diferente, mas não é. Quando um não quer, dois não brigam nem se aproximam. Então, eu fico do lado de cá, dançando conforme a música que toca.

sexta-feira, agosto 17, 2007

Contatos Imediatos...

Quando eu o conheci a minha única preocupação nesta vida era curtir...

Eu ainda era bailarina, ele jogador de basquete;
Eu odiava cigarro, ele era fumante;
Eu só usava saltos altos, ele não saía sem tênis;
Ambos estávamos completamente em forma e cheios de sonhos para o futuro.

[O que será que ele realizou nestes anos todos? Quais livros leu, em quais lugares esteve, será que é feliz?]


Hoje em dia nossos cabelos mudaram, concordamos que os sonhadores precisam ter os pés no chão, estamos casados com outras pessoas, gostamos das mesmas músicas e amamos nossas famílias.
Ele fez design gráfico, eu me especializei em microbiologia;
Ele malha e voltou para o basquete, eu depois de SETE anos sedentária, decidi me matricular na academia mais "leve" que eu conheço;
Ele vive em casa, eu adoro bares, sair para dançar e encontrar os amigos;

E viva o Orkut! Só assim reencontramos e somos encontrados por pessoas que fizeram parte da nossa vida há mais de 10 anos... Muito bom, muito bom!

quinta-feira, agosto 16, 2007

Verdade Nua e Crua...

O papo com a vovó rendeu bons textos... Todas as lembranças que ela tem até hoje, e toda aquela memória impecável me fez pensar nas mentiras que contávamos quando crianças (para não puxarem nossas orelhas) e nas coisas que inventávamos na adolescência, para viajarmos com os namorados ou chegarmos em casa no dia seguinte...

Cada história.... Cheguei à conclusão de que muitas coisas não procedem e lidar com crianças realmente não é tarefa das mais fáceis.

Mentira: "Quem sempre fala a verdade, não merece ser castigado."

Costumo pagar caro por ser sincera e verdadeira, e demorei para perceber que essa expressão que escrevi acima, era mais uma daquelas mentiras de "adultos": Já me beliscaram embaixo da mesa porque eu disse que não gostava de leite; apanhei muito sozinha quando confessava minha responsabilidade nas besteiras que fazíamos; ficava de castigo por dizer que não pediria desculpas porque não me arrependia do que fiz... É assim que as crianças aprendem a omitir... Para mentir é um rapidinho, basta dar um passinho bem pequenininho.

Todas as crianças passam por momentos parecidos, algumas aprendem, e outras não, crescem falando sempre a verdade... Deletam pequenos lapsos dos pais, irritam os coleguinhas, envergonham os tios... Não sei se é hereditário.... Mas muitos na família são extremamente críticos e a verdade é dita, doa a quem doer.

Eu além de doloridamente verdadeira [quase todas as crianças são!] ainda era curiosa. Essa de "não porque não" nunca me convenceu... Ou me davam um bom motivo ou continuavam me escutando... Tem que ter um por quê! Tudo tem um por quê... Eu só quero saber as respostas, oras... Na faculdade foi assim também. Me aborrecia quando fazia alguma pergunta ao professor e ele me perguntava: " por quê você acha que é assim?". Aff.

Depois de descobrir que mentindo ou falando a verdade sempre puxavam minhas orelhas, decidi que algumas coisas não precisariam ser ditas. Minhas mentiras de adolescente só foram descobertas quando eu confessei. E algumas eu vou ter que levar pro túmulo... Que vergonha. Mas eu sou boba mesmo, nasci assim. Ficava triste, com vergonha, me arrependia... Acho que sofria mais até do que se descobrissem... Enfim.

Hoje, ainda me arrependo por falar a verdade...Não consegui entender o por quê de algumas pessoas falarem 'não' quando querem falar 'sim'; falam 'talvez' quando sabem que é para falar 'não' ; falam 'não sei' quando têm preguiça de pensar na resposta que devem dar... Se tudo tem seu preço nessa vida, minha consciência deve ser bem rica. Só rindo.

Uma das histórias que a vovó me fez lembrar e que dá uma boa noção da criança "adorável" que fui:

Um dia, estava sentadinha observando minha tia pintando um dos seus quadros. De repente, percebi que ela tinha alguns cabelos brancos que sobressaíam entre a sua cabeleira ruiva. Olhei para ela e perguntei: "Porque você tem tantos cabelos brancos, tia?"

A resposta: "Bom, cada vez que você faz alguma besteira e me faz triste, um dos meus cabelos fica branco."

Pensei no que me foi dito por alguns instantes, e logo disse: "Tia, como você deu trabalho... Por que TODOS os cabelos da vovó estão brancos?"

quarta-feira, agosto 15, 2007

Foi Perfeito...


Hoje saí com minha vó e foi maravilhoso!

Entre muitas conversas e histórias do meu pai, dos meus tios e até mesmo da minha mãe, relembramos várias coisas que eu e meus primos fazíamos quando pequenos e na nossa adolescência.

Ela, muito lúcida e com uma memória perfeita, buscou coisas que eu sequer me lembrava e nos divertimos demais com tudo aquilo. Fiquei tão feliz, que consegui me aventurar num programa que eu não sabia mexer e preparei um dvd com todas as fotos e filmes que fiz no passeio.

Já estou ansiosíssima para passar lá na casa dela após o trabalho!!!

Uma das coisas que conversamos foi sobre a infância que tivemos sob os cuidados do tio G., do tio H. e do tio C. enquanto nossos pais estavam trabalhando. Tadinhos. Ficavam enlouquecidos com tanta bagunça.

Ela, matriarca de uma família com 10 filhos e 8 netos, "domava" todo mundo com a sua filosofia. Eu sou fascinada por ela!

** Para completar, mais um mês de casamento e muita felicidade!!! **

terça-feira, agosto 14, 2007

Um dos meus grandes amores...

Quem me conhece sabe da paixão que eu tenho pela minha vó! E hoje estou MUITO feliz.

Muito feliz por conseguir tirá-la de casa para dar uma volta, depois de tudo o que aconteceu. Segundo minhas tias, ela já está toda prosa e contando para todos os que telefonam para lá. Vaidosa demais, já marcou o cabelereiro, e pela primeira vez em quatro meses, ela aceitou um convite e sairá para se distrair.

Marcamos para a próxima quarta e já estou rindo à toa. Consegui uma folga no trabalho e terei o dia inteirinho com ela e meu luv. Nossa... Tento segurar minha ansiedade no dia-a-dia, mas essa ansiedade é boa demais!

segunda-feira, agosto 13, 2007

Predadores?

Todo mundo acha a maior graça no fato de eu não matar insetos... Pegar um pernilongo com cuidado e jogá-lo pela janela é motivo de risos incrédulos. Assoprar formigas em vez de esmagá-las gera olhares de reprovação ou preocupação com meu estado mental.

"Você não está exagerando?", alguns criam coragem de perguntar - temendo que eu esteja virando uma fanática, vítima de uma lavagem cerebral que faz as pessoas perderem a noção da realidade. Principalmente por causa da minha profissão.

Admito: alguns anos atrás, eu também acharia. Para mim, era um exagero patético respeitar a vida a ponto de querer poupar as formigas. São bilhões, trilhões, infinitilhões - que dano traria ao mundo destruir um formigueiro? Ainda mais um construído no lugar errado, afinal, a parede da cozinha não é o habitat natural desse povo.

É evidente que mudei de idéia. Formigas e baratas podem não valer nada para a gente, mas a vida delas tem muito valor - para elas mesmas. Toda forma de vida, por mais rudimentar que seja, tenta se proteger, se preservar. Toda vida tem mecanismos de defesa. Depois que a gente se acostuma a não matar formigase outros seres, passa a achar estranhoo comportamento contrário - o solene desprezo ou desatenção pela vida deles.

Mas o que fazer quando esses pequeninos seres ameaçam a saúde ou prejudicam o conforto dos humanos? Quando cupins devoram seus móveis, pulgas infestam os lençóis de quem tem cachorros ou baratas passeiam pelas gavetas da cozinha?

Conheço pessoas tão radicais na preservação da vida que seriam capazes de sacrificar os móveis para não ter que matar os cupins. Mas a maioria não iria tão longe, e embora eu tenha pudores em defender o direito de matar "se for o caso", admito que em algumas situações (como essa dos cupins) eu faria... Então, qual é a diferença?

A diferença é parar para pensar. É reconhecer outra forma de vida como válida em si mesma (e não segundo a sua utilidade ou inutilidade para mim). É tentar diminuir o ímpeto aniquilador, tentar reduzir o impacto destrutivo que temos no mundo. Nós ficamos horrorizados com os grandes predadores nos documentários da TV a cabo, mas somos muito mais impiedosos.

Quer sejamos carnívoros ou vegetarianos, matamos muitos seres para nosso sustento. Plantar soja causa um estrago danado. Destroem-se florestas e cursos d'água, sacrificando passarinhos, borboletas, peixes, formigas, gafanhotos, minhocas, roedores, macacos, felinos. O mesmo vale para o algodão que nos veste. Produzimos toneladas de dejetos e detritos - somos muito mais nojentos que as baratas se pensarmos assim.

Nós humanos, matamos seres para viver, matamos porque nos ameaçam, porque são úteis ou porque nos são "inúteis". Se deixarmos de matar um pouquinho só, quando isso é absolutamente dispensável, acabamos tendo olhos mais atentos para a vida em geral, incluindo a humana.

Parece um bom motivo.

domingo, agosto 12, 2007

Todos os dias...

De longe ou de perto, juntos ou separados, pelo telefone ou almoçando com você e toda a família...

Só de escutar sua voz, me sinto segura e mais forte... Te amo, papai! Muito, muito, muito!

sexta-feira, agosto 10, 2007

Respeitando nosso tempo...

Um amigo me indicou uma leitura.

Escrito por um jornalista escocês que se descreve como ex-viciado em velocidade, o livro Devagar questiona a obsessão de se fazer tudo mais depressa, resgata as origens históricas do culto ao tempo e descobre uma minoria cada vez maior que consegue levar a vida em outro ritmo. Eu estou tentando fazer parte dessa minoria.

Apesar de ter rompido com o pique desenfreado de trabalho há quase três anos, respiro aliviada quando encontro outras pessoas seguindo esse caminho. Ainda preciso de exemplos que reafirmem minha escolha. Na época de responsável técnica, era reconhecida como "ensandecida"... O nome fala por si só.

Trabalhava 15h por dia, viajava outras tantas, acreditava que quanto mais rápido terminasse minhas tarefas, mais produtiva seria. Hoje vejo que fazer mais rápido nem sempre significa fazer o melhor. Quando se faz muita coisa ao mesmo tempo corre-se o risco de não estar por inteiro em nenhuma delas.

Essa questão ficou mais evidente para mim ao voltar a trabalhar. Reencontrei amigos trabalhando ainda mais. Quem não aceita trabalhar por dois está fora do mercado, diziam. E todos passaram a acreditar que a vida é assim mesmo, e que não temos escolhas. Discordo profundamente. E esse livro de Carl Honoré mostra alguns caminhos para levar a vida respeitando nosso ritmo interno.

Identifiquei-me logo no início da leitura, que aponta uma tendência de troca no estilo de vida de alta pressão, alta renda e alta velocidade por uma existência mais tranquila e menos consumista. Esse foi o caminho que trilhamos ao trocar temporariamente a cidade grande pelo interior... Ainda é cedo para falar da nossa experiência, mas posso dizer que encontramos gente dos mais variados lugares seguindo o mesmo caminho e dizendo que vale à pena.

Os exemplos do livro mostram como algumas cidades estão se reinventando para desacelerar. Há estudos urbanísticos para reduzir a circulação de carros, estimular caminhadas, criar espaços de convivência e relaxamento. Nessas cidades a participação comunitária aumentou e os laços de vizinhança se estreitaram, com vizinhos cuidando dos filhos uns dos outros à moda antiga.

Outro movimento surgiu numa pequena cidade da Itália. Conhecido como slow food cultiva o prazer de comer cada prato no tempo certo, privilegia produtos feitos artesanalmente, com respeito ao meio ambiente e estímulo aos produtores locais.

O autor segue sua pesquisa apontando alternativas nas mais variadas áreas, de educação e saúde a sexo. Uma pena o uso demasiado de rótulos - "devagar", estado mental "devagar" - como se fossem necessários para reforçar a mensagem que ele quer passar. Na verdade fiquei incomodada com a superficialidade com que o autor experimentou os métodos que descreve. Mas a idéia central vale a pena. Depressa ou devagar, o desafio é fazer as coisas no tempo certo.

quinta-feira, agosto 09, 2007

Red Shoes...

O papa Bento XVI, foi eleito pela revista Esquire, o "melhor portador de acessórios" de 2007.

Isso, porque ele resolveu compor ao seu modelito longo branco, um sapato vermelho de couro... Ok, ok, gosto não se discute e cada um tem o seu.

Um papa fashion até vá lá, mas qual não foi a surpresa, ao ver que o sapatinho vermelho em questão, era Prada? Como já dizia um grande amigo meu... Não se fazem mais votos de humildade como antigamente!

** Será que foi um presente da Prada? **

quarta-feira, agosto 08, 2007

SMAM - Semana Mundial de Aleitamento Materno...

Talvez muitos desconheçam, mas a SMAM é a Semana Mundial de Aleitamento Materno. Começou no dia 1º de Agosto e termina hoje.

Todos os anos um tema é escolhido e divulgado mundialmente. Esse ano o tema escolhido é a amamentação na primeira hora, e o slogan adotado aqui no Brasil é: "Amamentação na primeira hora, Proteção sem demora".

Essa campanha está sendo divulgada através de todos os meios de comunicação, promovida pelo Ministério da Saúde e apoiada pela Sociedade Brasileira de Pediatria.

O cartaz da campanha traz uma fotografia do casal de atores Vanessa Goés e Thiago Lacerda com o filho recém-nascido mamando. Essa é a primeira foto do bebê divulgada na imprensa e os atores não cobraram cachê - tudo em favor da divulgação da amamentação.

Através do blog da Denise, fiquei ciente da campanha de blogagem coletiva para divulgação da Semana Mundial de Amamentação. Na correria desses últimos dias, acabei esquecendo de postar a minha contribuição.

Mesmo não tendo filhos ainda e ciente de que adiarei por mais um ano a minha "encomenda à dona Cegonha", decidi participar porque acredito. Como hoje é o último dia, deixo aqui a minha contribuição. Segue um texto interessante que encontrei sobre o tema:

POSTURA COMPROMETIDA

Aleitamento materno evita problemas futuros

O aleitamento materno é a prevenção básica para as disfunções estruturais em quem respira pela boca. Quando o bebê suga o peito da mãe já trabalha para que a mandíbula fique bem posicionada, o que se reflete até na estruturação da coluna vertebral. "No ato de sucção do leite materno a respiração é feita corretamente pelo nariz, havendo vedamento labial e tônus muscular adequado, permitindo o bom posicionamento da cabeça e coluna cervical, bem como o mecanismo da ATM", explica a fisioterapeuta Cláudia Nadir de Andrade Medeiros, do Projeto Respire Bem e Viva Melhor.

Segundo ela, na infância a criança pode alterar o padrão respiratório, desenvolvendo a Síndrome do Respirador Bucal (SRB). Isso acontece por diversos fatores, a exemplo das alterações morfológicas (desvio de septo, hipertrofia da adenóide e amígdalas), assim como os decorrentes de maus hábitos (morder tampa da caneta, chupar o dedo, e o vício de manter a boca aberta). Quando instalada desde a infância, a SRB causa graves transtornos à saúde, levando a alterações morfológicas irreversíveis na fase adulta, quando há disfunções musculares e perda do alinhamento postural.

A postura típica do respirador bucal é a cabeça para frente e inclinada para baixo, apresentando uma hiperlordose cervical ou retificação da coluna cervical. Também ombros curvados com aparência de tórax deprimido (levando os braços para frente), assim como escápulas aladas como decorrência da postura dos ombros. O abdômen é protuso e flácido devido a ingestão de ar. O desequilíbrio da coluna vertebral deixa o bumbum arrebitado pela hiperlordose lombar. O indivíduo com este perfil costuma apresentar hiper-extensão dos joelhos, pernas afastadas e abertas, assim como pés planos para manter o equilíbrio.

A fisioterapia atua no sentido de melhorar a qualidade de vida desses pacientes ao reequilibrar seu sistema músculo-esquelético. Também previne as deformidades do tórax e alterações da coluna vertebral, aumentar sua capacidade ventilatória, reeducando e conscientizando sobre a atividade respiratória diafragmática e a postura. O tratamento inicial consiste em ensinar o paciente a respirar corretamente, conhecendo sua própria respiração. O objetivo é fazer com que ele posicione seu corpo corretamente mantendo em harmonia sua postura e eixo corporal.

O projeto conta com as seguintes especialistas: Claúdia Medeiros (fisioterapeuta); Fátima Moura (dentista); Valéria Góes (pneumologista); Cristina Montenegro (fonoaudióloga).

Notícia publicada no Diário do Nordeste de 5 de setembro de 2004.


Outras informações pertinentes nos sites abaixo:

World Breastfeeding Week
Aleitamento.com
Fundação Oswaldo Cruz
Portal da Saúde

terça-feira, agosto 07, 2007

Enfim...

Eu queria entender a capacidade que algumas pessoas tem em detonar o mundo das outras, em fração de segundos...

Também queria entender como é que a gente permite que isso aconteça...

segunda-feira, agosto 06, 2007

Dois dias...


Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras... Acho que encontrei a imagem que resume meu final de semana com minha sogra e toda a confraria. Ainda bem que moram em outra cidade, e não costumamos nos encontrar com a freqüência que elas gostariam!

Durante a semana tentarei escrever sobre o pacote completo que veio com a pessoa que escolhi. Não, não estou mencionando meus enteados dessa vez... Estou falando sobre a família dele que mora a mais de 400km de distância. Ainda bem...

domingo, agosto 05, 2007

Adotando um Aluno...

De todos os meus professores, a mais querida sempre foi a tia Mia, que me ensinou a ler quando eu tinha quatro anos.

Começamos com palavras pequenas: rei, rio, rua. Tenho certeza de que você também se lembra de quem abriu seus olhos para os cadernos.

No Brasil, mais de 16 milhões de adolescentes e adultos não tem lembrança parecida com a minha. Não foram à escola e precisam de ajuda para comer e para o transporte.

Minha vizinha, depois de aposentada, decidiu ajudar a ela mesma. Virou professora. Já ensinou o be-a-bá e o dois-mais-dois a três funcionários do condomínio. Ganhou tanto quanto os alunos. " É muito gratificante ver o outro progredir, constatar a sua felicidade por se sentir mais capaz". Os alunos aprovam.

Para quem não tem o dom de ensinar, ou tempo para isso, há o caminho das doações. A Alfabetização Solidária, ONG premiada pela Unesco, alfabetizou 5 milhões de brasileiros em oito anos. Custa R$21,00 por aluno, durante oito meses. E pronto. Mais um brasileiro ganha vida nova.

Para saber mais, entre no site da Alfabetização Solidária.

sexta-feira, agosto 03, 2007

Boas Lembranças...

Achei as músicas que eu queria e não sabia como encontrá-las. Não sabia os nomes, não sabia quem eram os artistas que cantavam, não sabia nem por onde começar....

Perturbei muitos amigos nessa busca, mas consegui, finalmente, encontrar a grande maioria do que eu queria.

Não prestou. Fiquei escutando de madrugada e dançando sem nem pensar em que horas eram.

Sim. Eu estou numa fase muito mais noturna do que diurna e sei que isso incomoda não só as pessoas que convivem comigo, como aos meus vizinhos ( que são poucos, mas existem).

Estou MUITO feliz! Nem sou saudosista, mas caramba! Essas músicas me remeteram a quase 20 anos atrás e foi bom demais da conta. Por não achá-las nas lojas de cds e não tocarem mais nas rádios, eu já tinha esquecido de que durante muito tempo fizeram parte da minha vida.

Agora, só consigo contar as horas para o meu luv chegar e poder dançar comigo. Coitado... Não sabe o que o espera. Estou me sentindo uma boba, com um sorriso largo no rosto e nenhuma responsabilidade.... Mas estou MUITO feliz!

quinta-feira, agosto 02, 2007

Perdas e Ganhos...

Apesar de morar praticamente sozinha, minha geladeira vive cheia. Alguns produtos são consumidos no mesmo dia da compra. Outros, são consumidos parcialmente, mas acabam estragando por um motivo ou por outro. E por fim, tem produtos que vão do mercado para minha geladeira e dela para o lixo sem nenhuma escala - eu simplesmente esqueço que existem e estão à minha disposição.

O padrão da geladeira se repete no armário em que guardo minhas roupas, bolsas e sapatos. Geralmente possuem o mesmo destino: alguns são usados até a exaustão, outros eu uso uma vez e esqueço que os tenho, e de outros ainda, esqueço completamente. 

Enquanto isso, abro o armário e me sinto culpada… Minha conta bancária não está vermelha ( não é o caso) mas me preocupo com o fato de comprar coisas que nem sempre são necessárias neste ou naquele momento.

Percebi que me faltam alguns limites. De uns anos para cá fiquei assim e não consegui mais programar nada a longo prazo. Por mais que eu programe a minha semana, acabo não cumprindo com mais da metade do que constava na minha agenda.

Não estou conseguindo me organizar como antes. Isso reflete na minha casa, na minha aparência e obviamente na minha saúde.

Vou ao mercado e, imaginando que consumirei tudo aquilo, faço compras que muitas famílias não fazem, para uma semana. Sem mencionar outros padrões destrutivos, financeiramente e fisicamente, como almoçar e jantar fora com freqüência (com a despensa e a geladeira repletas de produtos, que eu julgava indispensáveis para a minha sobrevivência naquela semana).

Já aconteceu de no final do mês, constatar que pelo menos quatro vezes por semana, almocei ou jantei em restaurantes carésimos - que as pessoas normais costumam freqüentar em ocasiões especiais. A falta de limites tem me agendado uma dor de cabeça mensal, que é a freqüência com que lido com os efeitos da fatura do cartão de crédito. Acredito que a pior coisa de não ter limites é perceber que as “conquistas” acabam sub-aproveitadas. Isso é ruim. Ruim demais.

Quando fulano não tem limite, não consegue curtir tudo o que conquistou. Fulano não valoriza o que conquistou após trabalhar um mês inteiro para receber aquilo ali. Não consegue saborear a promoção que recebeu da chefia, o aumento de salário, a conquista de um cargo importante...

Decidi fazer um balanço do mês que passou. Somei tudo, diminuí tudo, cheguei a um saldo. Fiz uma planilha. Apesar dos pesares, tenho esperança de contornar os problemas que, inconscientemente, me deixaram fora do ar nos últimos anos. Saí da linha, mas tenho sorte por constatar que sem abusos as coisas não só voltarão a ser como antes, como também atingirei um objetivo importante no final do ano.

Pela primeira vez de um tempinho para cá, me imponho limites sérios. Fixei um valor semanal que me permito gastar como quiser e com o que eu quiser. Não cheguei a sacar o dinheiro, mas somei todos os canhotos do cartão, para não ultrapassar o limite. 

Com essa quantia, tenho que comer, me divertir, me deslocar para o trabalho e para casa, enfim…

Hoje, somando os canhotos do cartão, percebi que acabou o dinheiro da semana com uma saída de última hora para encontrar uns amigos. Em casa, abri a geladeira e descobri leite, cebola e queijo ralado, que viraram o melhor creme de cebola dos últimos tempos, incluindo os que comi em alguns restaurantes.

Minha missão até o final da semana, é sobreviver com o que tenho, gastando tudo o que acumulei em casa ( e não estragou). O clima será esse até dezembro, data marcada para um dos meus sonhos se concretizar. Estou conseguindo.

Meus limites, ou pelo menos alguns deles, estão sendo respeitados, por mim pela primeira vez em muito tempo. A sensação de tranquilidade que isso causa passa longe da idéia de privação. É tranquilidade por estar equilibrada e, ao mesmo tempo, feliz por todas as coisas que conquistarei a partir de agora.

quarta-feira, agosto 01, 2007

Eu hein...

Por quê as pessoas procuram as outras para falar sobre alguém que não está presente?

Por quê essas pessoas não chegam para MIM, e perguntam o que querem saber, ao invés de perguntarem para os outros sobre a minha vida e minhas atitudes?

Alguém pode me dizer o por quê que os desocupados se ocupam da vida dos outros ( no caso a minha) ao invés de olharem para seus umbigos?

Tanta coisa interessante para se conversar com os amigos, vão ficar falando sobre mim e sobre o que eu escrevo? Fala sério.... Que coisa desagradável!

O pior é saber que os amigos cortam o assunto e me avisam o que está acontecendo ( beleza), mas que as pessoas que não me conhecem direito ou não convivem comigo, acabam pré-julgando ou criando uma espécie de pré-conceito, e simplesmente se afastam. Coisa doida.

Oquei, oquei.... Desabafei aqui para não procurar a criatura e tirar satisfações ou lhe dar uns cascudos.... Definitivamente, ela não merece nem isso.