sábado, março 10, 2007

Mar Aberto...

Procurei abraçar o que era conhecido, enquanto o futuro me encarava com olhos condescendentes. Estou frágil, amedrontada e ao mesmo tempo, intoxicada pela emoção do que virá daqui para frente.

Pensei em como minha vida seria perfeita, se todos os momentos de transição fossem como o mar calmo de Cumuru, em que eu pudesse navegar com segurança sem maiores temores. Não haveria razão para, de repente, a maré virar e chegar um problema tão intenso como uma tempestade tropical, um furacão ou o ataque de piratas.

Durante muito tempo vivi tranquila, convencida de que encontraria a felicidade na brisa suave que podia me tocar a face, despretensiosamente, todos os dias.

Até descobrir que o calor do sol, sobre a minha pele, me seduzia, me fornecia energia vital, sem a qual não conseguiria mais existir. Foi quando o futuro, ainda sorrindo, estendeu-me a mão. E desta vez decidi aceitar sem pudor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Fiquei muito curioso.
Do que trata esse pensamento?
Pode me contar?