
É negativo para quem se passa. Para quem passa da medida. Para quem fala. Para quem se expõe demais e fala demais. Para quem se expôe muito além do que o bom senso prega ser razoável. No final das contas, nem lembram do bom senso ou nem sabem o que é isso.
Não sei de onde vem a necessidade de estar sob os holofotes, de estar num palco, de ter uma platéia aplaudindo, ou a necessidade de atenção. Será que não teve infância? Provavelmente não, porque quando crianças, geralmente necessitamos de mimos dentro da nossa casa, mimo na casa dos outros e onde estivermos, da mesma forma que uma planta necessita de água. Queremos chamar a atenção para tudo o que fazemos.
Centro das atenções sempre! Ô mundinho tão nosso e tão egocêntrico... Mas será que alguém esqueceu de dar um tapinha nas costas da criatura e de avisar que ela cresceu? Seria necessário receber esse "toque"?
Fulano! Você já está crescidinho! Pare de implorar por tanta dedicação e atenção, poxa. Será que ele percebe?
Normalmente a gente não percebe quando falamos mais do que devíamos e a língua ultrapassa os limites da boca. Não percebemos os sorrisos constrangidos que surgem (inevitavelmente) por causa daquele discurso egoísta que nem chegamos a fazer.
Tem gente que não se dá conta quando paga mico, nem antes, nem depois, nem durante. A gente só paga e passa o recibo. Até porque fica tudo protocolado, nem que seja na memória de quem presenciou.
Depois de passar pelo ridículo, já era, e a paciência de quem está por perto e nos rodeia também já era. Roda o baleiro e atenção! Rodeio... Sem rodeios... Haja pretensão de novo, hein? Quem disse que você estava no centro desta ou daquela roda? Daremos a meia volta, volta e meia vamos dar. Como aprendemos naquela velha cantiga de infância: " Diga adeus e vá-se embora". Com o rabo entre as pernas.
Um comentário:
olha que eu coneço essa mulher de 30!!!!!
que produção, menina!!!!!
como vc escreve bem!!!
beijo!
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